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Magos Verdadeiros

De Mystical Tales

Edição feita às 23h13min de 14 de outubro de 2009 por Kleptus (disc | contribs)

Os relatos a seguir foram anotados por Linus Jewllar, Pesquisador Arcano de Drinshan, em 847. Linus encontrou o Cachimbo Extraordinário de Aristarco, que lhe contou uma interessante história em troca do velho cachimbo.

O Relato do Louco

Então você me pergunta sobre os "magos tradicionais"? Ora.. sim, tenho o que dizer sobre eles, pois ouça com atenção, jovem tolo!

No quinto ano depois que Umbra deixou os homens em paz, você sabe, o quinto ano da Era Mortal, houve um evento único de toda a história! Havia até então uma união fraterna entre os membros da Ordem Umbral. Acho que já ouviu falar da Ordem Umbral certo? Olhar, olhar, olhar, não fazer nada sobre nada. É o lema deles, hum?

Mas nesse ano, um ano muito especial, os Mestres da Ordem puderam finalmente prever parte dos destinos dos homens no futuro. Sim, tinham finalmente uma visão do que poderia acontecer na época que se seguiria. Você sabe, o destino existe, mas se altera a cada ação que tomamos! E o que aqueles sujeitos viram nos destinos, jovem, não era nada bom! Eles não gostaram nada daquilo!

Os Mestres previram uma catástrofe e logo a notícia se espalhou entre todos os membros da Ordem, como ocorria com todas as outras notícias. Muitos ficaram tristes, pois veriam o mundo ruir diante de seus olhos! Outros, dizem, com a alma fria depois de tanto praticar a magia de Min'Gorad, torceram para que essa catástrofe chegasse logo.

Mas o problema, jovem, não é que eles sentiram pena ou ânsia. O problema é que eles quebraram com o voto de que nunca iriam interferir no mundo exterior. Deixaram de lamentar, para agir! E isso mudaria de maneira direta e indireta todo o Infinitum.

Havia Hamatur, o Mestre da Umbra que havia aperfeiçoado o domínio da Restauração e da Alteração. Jerthall, Mestre que havia aperfeiçoado a Destruição e a Alteração. Kellmaj, Mestre que havia aperfeiçoado o domínio da Destruição e Necromancia. O que eles não sabiam, é que a energia com que se envolviam talvez influenciasse intimamente seus seres!

Mas se influenciou ou não realmente não importa. O que importa, jovem, é que eles agiram. Quebraram um voto ancestral de aperfeiçoamento do próprio espírito feito em tempos remotos, feito por eles mesmos.

A verdade é que esses três poderosos Mestres, acompanhados de alguns seguidores, foram ou expelidos da Ordem Umbral, ou saíram por conta própria. E o conhecimento que tinham, foi embora com eles. Agiriam, de uma forma que a maioria dos homens, incluindo você jovem, não entenderia jamais. A verdade é que manteram Hellfar em equilíbrio por mais tempo do que preveram esses antigos Mestres.

O Grande Mestre da Ordem, muito ocupado em não fazer nada sobre nada, não fez nada.

Mas se você perguntar para um mago negro quem foi que resolveu agir primeiro, ele dirá que foi Hamatur, assim como os magos brancos dizem que foi Kellmaj e os magos vermelhos culpam os dois. Nenhum deles quer ter sido o primeiro.

Desde esse ano, o termo "mago" passou a ser melhor difundido entre os mortais, assim como a magia.

Os Magos Brancos

É dito que Hamatur foi o primeiro a quebrar seu voto. O primeiro dos Mestres da Umbra que resolveu interferir em Hellfar. Ao ficar sabendo da catástrofe que atingiria o mundo e talvez Infinitum, ele jurou que faria com seus discípulos o serviço da Salvação. Lutaria contra qualquer força entrópica do mundo, ou seja, contra qualquer força que poderia levar a sua destruição. Ele e seus discípulos trajaram robes brancos e se nomearam Magos Brancos. É a tradição dos magos brancos que controla os dois caminhos, da Alteração e Restauração.

Os Magos Brancos defendem Hellfar desde então de qualquer catástrofe maior, e pendem suas atitudes para a razão, a civilização e a justiça.

Defendem o bem como um princípio essencial que deve ser assegurado a todo custo, pois é o maior tesouro de Infinitum. E os Magos Brancos que deixam de agir com benevolência e altruísmo perdem suas forças com o éter para sempre. Tornando-se assim individuos muito fracos.

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