Ragnard
De Mystical Tales
Personagem | |
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Características | |
Nome: | Ragnard |
Idade: | Aparenta 50 anos |
Peso: | Aproximademente 70kg |
Cabelos: | Ruivo-escuro |
Olhos: | Castanho |
Obs: | Hoje já é marcado pelos traços da velhice. |
Em um fim de sol que sumia aos gritos do vento e da chuva fina, chegou em Luya montado numa pobre montaria manca. Eram alegres e comemorativos aqueles dias após o término das lutas com os ladinos das redondezas, que encerrou com suas execuções ao pÚblico. Ragnard mostrou-se um homem alegre e gentil ao chegar, disse-se viajante das terras próximas e, ensopado das gotas cortantes, deixou o velho cavalo emprestado atracado no estábulo e sentou-se na praça a observar o corpo que ainda jazia exposto na fogueira, logo em seguida acomodou-se num quarto barato da taverna. Saiu da cidade pela manhã seguinte, e só retornou dias depois. Não demorou a iniciar amizades, muitas destas por dispor-se a acompanhar expedições pelas terras próximas, revelara-se um caçador de tesouros esperançoso. Mas, apesar da aparente pobreza confirmar que as buscas não eram de sucesso e as terras já serem velhas conhecidas do homens de Luyaran, recebeu apoio de alguns dos aventureiros.
Em uma de suas maiores procuras , o cobiçado tesouro de Marduk, o aspirante a caça-tesouros contou pelo acaso do destino com a ajuda de um animado padre, Hobbes, respeitável lutador que pregava a palavra de Átila, um Deus pouco cultuado na cidade naqueles tempos. E foi nessa busca, na época longe do seu término, que os dois acabaram por tornarem-se verdadeiros amigos. Semanas depois, mal estabalecido na taverna de Luya, Ragnard vai com tantos outros para a nova Bel Luna.
De sua rotina faziam parte acompanhar o padre em suas buscas da palavra de Átila, e de Hobbes, a divertir-se nas cobiças de seu amigo. Este era seu conselheiro, confessor e protetor na cidade, aquele que fazia sua consciência pesar na vida de erros. Ragnard fazia muitos trabalhos fora, mas foi num almoço na taverna da cidade que conheceu Dimitri, velho amigo de espada de Hobbes,, um hábil e rabujento guerreiro, que acabou virando comparsa de conversas e tragos. Os três viviam uma animada amizade que a vida já planejava interromper...
Dimitri, que fora soldado da guarda, passou a ser fugitivo dos mesmos e, sem explicações compreensíveis a Ragnard, não foi mais visto pelos amigos. Hobbes tornara-se importante figura do reino, seguindo seu rumo e compromissos de Sacerdote. E o aventureiro segue sua vida, confiante, temente e crente a Átila, visivelmente influenciado pelos ensinos do Padre. Vivendo em meio a grupos de gatunos, homens com grandes objetivos e ações, ele nunca foi um exemplo de rapaz, mas na época acreditava que fazia o melhor para o todo. Teve grande participação em um grupo em especial, onde além das conquistas pessoais e do seu bando, fizera grandes amigos. Nesse período, como qualquer bom cidadão, lutou quando necessário para defender a cidade, e viveu sua vida além das muralhas, muitas vezes visto na companhia de homens raramente vistos nas ruas. Pode-se dizer que assim ele foi, um bom cidadão com algumas amizades diferentes, assim até que a Mais Escura das Noites desabroxou na terra.
O assasssinato da rainha; A subida e a que de Viktor ao poder; A cidade já não era a mesma, e muito menos o seu povo. Ragnard não mais dormia na cidade, apesar de estar nela a beber quase que todas as noites... Não via mais Hobbes,... Não mais visitava a morada de Átila... E já se mostrava mais abonado de moedas que nos tempos de sorrisos do reino, agora quase sempre na companhia de estranhos encapuzados, mas ainda disposto a ajudar seus conhecidos, que multiplicaram-se com os anos. Talvez finalmente tivera sucesso nas buscas, talvez os anos no reino renderam serviços de bons cobres, ou talvez uma vida fora das muralhas tivera muito mais a fornecer.
Após todo o caos e luta em busca do novo mundo, viu-se um velho tentando reparar os erros do passado....