Mudanças entre as edições de "Conceitos de Magia, Mana/Éter/Umbra"

Edição das 21h40min de 16 de fevereiro de 2009

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O Equilíbrio do Éter

Uma instrução aos estudiosos arcanos

É de conhecimento da maioria dos magos que a Umbra, éter como alguns chamam, é algo quase vivo... Uma energia não materializada que pode ser canalizada para os mais diversos efeitos. Mas essa Umbra representa muito mais que uma fonte de energia para que bestas sejam invocadas e relâmpagos dominados, a Umbra faz parte de tudo e todos... A Umbra é O Um, o começo de tudo, de onde tudo foi tomando forma por diferentes caminhos. A Umbra está por todo o lugar e manipulando-a corretamente, tudo pode ser criado, ou destruído.

Alguns podem chamá-la de destino, que é ela quem define as ações das criaturas, e não estão completamente erradas, pois a Umbra de fato tem uma ordem a ser mantida, de fato um caminho, a ser trilhado por todas as coisas em que a Umbra está presente.

Mas ela muda conforme as ações de suas criaturas, ou seja, diferentemente do "destino" a Umbra é, na realidade, um espelho, que reflete toda e qualquer ação de qualquer criatura, desde o pequeno respirar de um pássaro até o estrondoso som do rugido de um dragão furioso, ela reflete os nossos movimentos e nossas palavras, é assim que conseguimos manipular está força ao nosso desejo. O grande problema se esconde exatamente aí, assim como nós, outros seres podem dominar esta energia a seu deleite, e pode, incontrolavelmente, alterar a ordem natural das coisas, podendo causar uma ferida tão grande na Umbra que poderia levar décadas para se curar. Mas é natural que as criaturas que atingem(ou nascem com?) esse nível de controle aprendem muito sobre o equilíbrio, e por isso não costumam feri-la. Esse é o problema do poder que cai em mãos erradas. É por isso que mortais não se tornam deuses simplesmente por querer.

Um assunto um tanto quando polêmico entre muitos magos que discutem sobre a estabilidade do éter e como nosso controle sobre tal pode influenciar nesse delicado equilíbrio.

Muitos dizem que o uso indevido da magia provoca este desequilíbrio, o que não deixa de ser uma verdade, porém creio que podemos dar uma explicação melhor através do estudo do éter.

“Quanto maior a energia menor será a estabilidade”

Magias poderosas são raras de se ver, e não é por acaso, para serem realizadas é preciso canalizar uma grande quantidade de éter além de uma grande experiência no seu controle. São poucos os magos no mundo que conseguem realizar feitos realmente poderosos, mesmo usando rituais. Isso se deve ao fato de tais magias serem altamente instáveis exigindo do mago um alto grau de concentração e controle. O éter sempre quando instável procurará ficar em equilíbrio, se não fosse esse acontecimento natural todo feitiço mal sucedido poderia gerar um desequilibro permanente, o que geraria em pouco tempo um grande caos. Sim o éter entra naturalmente em equilíbrio, se parássemos aqui, com essa parte da teoria nunca teríamos uma instabilidade. Porém acontecimentos passados nos mostraram que quando esse éter entra em desequilíbrio por diversas vezes em um curto espaço de tempo ele tende a perder essa capacidade de se normalizar.

Sorte a nossa que a quantidade de éter no mundo é enorme, e as poucas instabilidades não chegam a causar um impacto tão grande, mas estudos recentes mostram que tal desequilíbrio vem crescendo, o que é um mau sinal para os magos, com o éter em desequilíbrio muitos ficarão incapacitados de usar da magia por não conseguir mais controlá-lo. Alem disso um fluxo arcano desgovernado pode resultar em desequilíbrios na natureza e no mundo, pois falamos de uma energia que engloba tudo e que está em constante movimento. Uma vibração descontrolada em parte dele pode acabar influenciando outras partes antes que tenha tempo de se estabilizar.

Uma das formas de tentar normalizar o éter de modo artificial foi através do método da meditação que se mostrou muito eficaz até certo limite, porém inviável quando o contingente a ser controlado é muito grande. Existem outras formas de encontrar tal equilíbrio, alguns magos em vez de usar a meditação conseguem acelerar essa “regeneração” natural do éter.

Saber que podemos dar equilíbrio ao éter não nos tranquiliza, isso é fácil de ser feito quando falamos do éter que está dentro de nós mesmo, mas muito mais complicado quando a respeito do éter que está ao nosso redor. Por essas e outras que devemos antes de tudo não abusar, principalmente com feitiços que não temos o seu domínio completo, para evitar que todo esse problema venha a se agravar. E é por esse motivo, dentre outros, que o conselho de magos vetou o uso da magia sem uma prévia autorização.

• Um conceito: Éter e Equilíbrio.

Depois de estudar o equilíbrio do éter, percebe-se que este é uma força neutra. Qual o motivo do conceito “Tudo que fizer, voltará a ti três vezes.”? É um conceito que se aplica a “alinhamentos”. Os elfos foram os primeiros a aprender esse conceito, infelizmente da pior forma. Sendo a Umbra uma força neutra, magias ou qualquer outro tipo de manipulação arcana feitas a influenciam. A força está no mundo todo, e na tentativa de equilibrar-se, responderá efeitos com objetivos mesquinhos, egoístas e “atrairá” para quem os criou “respostas” que se manifestarão no mundo, na tentativa de descarregar-se dessas vibrações não-neutras, é o Ciclo da Magia, ou Lei Arcana, uma regra do éter. O egoísmo levará o egoísta para um estagio mais profundo desse sentimento, pois ele será rebatido e atrairá outros sentimentos de mesmo nível. Assim como atrairá outras criaturas com objetivos igualmente egoístas, o que no caso é prejudicial. A mesma coisa para altruísmo, que são exemplos do que seriam os conceitos de “bem” e “mal”. A necromancia não está necessariamente ligada a “mal”, embora apresente propriedades que costumam atrair pessoas ligadas a isso, devido a concepções da sociedade a aversão quanto a coisas mortas. E o inverso pode ser dito para o círculo mágico da vida. Esse conceito costuma ligar-se realmente, a sacerdotes e o uso do éter para as causas de seu deus.

Não são todos que entendem o mundo da magia, nem sabem dizer o que significaria o éter ou Umbra, outros possuem medo desta, por estes fatos entre outros como o próprio equilíbrio do éter, devemos seguir uma linha de conduta.

Para evitar um constrangimento para com os incultos da magia deve se evitar usa-las em pÚblico, muitos podem ficar assustados com o efeito de um feitiço o que pode acarretar em confusões, por isso use-as apenas em caso de necessidade. Em caso de “treinos”, uma melhor performance é feita em locais afastados, em paz.

Mesmo não estando em pÚblico, evite usa-la de modo exagerado e irresponsável é algo que deve ser evitado a todo custo, pois já se sabe que os efeitos do mau uso da magia pode acabar por desequilibrar o éter. Todas as ações do mundo influenciam o éter, como já foi citado.

Tenha sempre sob conhecimento os efeitos dos feitiços que irá executar, muitos acontecimentos catastróficos já aconteceram, como casas pegando fogo e pessoas mortas. Todo cuidado é pouco, principalmente quando se trata de rituais, muitos que acabam dando errado podem até mesmo ter os efeitos vindos contra você. Se você é inexperiente para com a magia evite praticar feitiços complicados e difíceis, comece pequeno para assim crescer, a magia pode ser muito Útil, porém, não deixa de ser perigosa se usada de forma indevida.

O estudo da magia é algo importante, e devemos usa-las com sabedoria, pois se a usarmos com irresponsabilidade cada dia mais ela será vista pelos incultos como algo que deve ser evitado e se possível extinta, e não são intrigas desnecessárias que queremos.

Em todo caso lembre-se que você é responsável pelos próprios feitiços, então sempre saiba o que está fazendo, pois primeiro sempre vem os estudos e depois a prática.