Conceitos de Magia, Mana/Éter/Umbra

Artigo fora das regras de estilo

Esta página está marcada como fora do estilo. Você pode ajudar a MyT reciclando esta página para que ela se encaixe nas Regras de Estilo. Páginas que ficarem fora do estilo por muito tempo podem ser eliminadas.

A Umbra

É de conhecimento da maioria dos magos que a Umbra (ou Éter, como alguns chamam) é algo quase vivo, uma energia não-materializada que pode ser canalizada para os mais diversos efeitos. Mas essa Umbra representa muito mais que uma fonte de energia para invocação e conjuração; a Umbra faz parte de tudo e todos... A Umbra é o Um, o começo de tudo e de onde tudo foi tomando forma por diferentes caminhos. A Umbra está por todo o lugar e manipulando-a corretamente, acredita-se que tudo pode ser criado ou destruído.

Há quem a chame de Destino, sendo ela quem define as ações das criaturas. Talvez isso não seja um completo equívoco, pois a Umbra de fato apresenta uma ordem a ser mantida, um caminho a ser trilhado por todas as coisas em que está presente.

Porém, a Umbra muda conforme as ações das criaturas que permeia, e, diferentemente do Destino, ela age como um espelho que reflete toda e qualquer ação de tais criaturas - desde a respiração de um pássaro até o estrondoso rugido de um dragão furioso; ela reflete os nossos movimentos e nossas palavras, e é assim que conseguimos manipular esta força ao nosso desejo. Este é precisamente o problema, pois muitos seres podem dominar esta energia a seu deleite, podendo alterar a ordem natural das coisas e causar uma ferida tão grande na Umbra que poderia levar décadas para que se curasse. É natural que as criaturas que desenvolvam esse nível de controle aprendam muito sobre o equilíbrio, logo não costumam feri-la. Esse é o problema do poder que cai em mãos erradas, e por tal razão mortais não se tornam Deuses simplesmente por sua força de vontade.

Equilíbrio do Éter

Um assunto um tanto quanto polêmico entre muitos magos que debatem sobre a estabilidade do Éter e como nosso controle sobre tal pode influenciar seu delicado equilíbrio. Muitos dizem que o uso indevido da magia provoca uma perturbação (o que pode ser uma verdade), porém creio que podemos dar uma explicação melhor através do estudo do Éter.

Magias poderosas são raras de se presenciar, e não é por acaso: para serem realizadas, é necessário domínio de grandes quantidades de energia e seu completo controle. São poucos os magos no mundo que conseguem realizar feitos realmente poderosos, mesmo usando rituais. Isso se deve ao fato de tais magias serem altamente instáveis, exigindo do mago muita disciplina.

O Éter sempre buscará naturalmente o equilíbrio, caso contrário todo feitiço mal-sucedido poderia gerar um distúrbio permanente que geraria em pouco tempo o caos. Acontecimentos passados nos mostraram que, quando a Umbra é desestabilizada repetidamente em um curto espaço de tempo, ela tende a perder essa capacidade de normalização.

Afortunadamente, a quantidade de Umbra ao nosso redor é descomunal, sendo pouco influenciada por flutuações momentâneas derivadas de feitiços. Mesmo assim, estudos recentes mostram que tal desequilíbrio vem acelerando, o que levaria os magos a dificuldades cada vez maiores de manuseá-la corretamente. Além disso, um fluxo arcano desgovernado pode resultar em perturbações no ambiente, pois falamos de uma energia que engloba tudo e que está em constante movimento. Uma vibração descontrolada pode acabar gerando uma catastrófica reação em cadeia!.

Recuperando o Equilíbrio

Uma das formas de tentar normalizar o éter de modo artificial é através do método da meditação, que se mostrou muito eficaz até certo limite (ainda que inviável quando em se tratando de muita energia). Existem outras formas de restaurar tal equilíbrio, e alguns magos conseguem acelerar essa regeneração natural do Éter sem recorrer à meditação.

Saber que podemos dar equilíbrio ao Éter que permeia nossa própria energia não nos tranquiliza, pois é muito mais complicado lidar com a Umbra ao nosso redor. Em detrimento disso, o Conselho de Magos chegou a vetar o uso indiscriminado da magia no passado.

A Lei Arcana

Há um ditado entre arcanos, que diz "tudo o que fizer a ti voltará em tríplice". É um conceito que se aplica a alinhamentos inerentes a cada caminho da Magia. Os elfos foram os primeiros a aprender suas implicações, infelizmente da pior forma. Sendo a Umbra uma força neutra, magias ou qualquer outro tipo de manipulação arcana influenciam-na a uma certa polaridade (i.e. fogo ou gelo). Na tentativa de equilibrar-se, responderá com efeitos de mesma natureza mas em direção oposta ao próprio praticante de magia.

É o Ciclo da Magia (ou Lei Arcana), uma regra do Éter de ação e reação. O egoísmo levará o egoísta para um estágio mais profundo desse sentimento, pois ele será rebatido e atrairá outros sentimentos de mesma estirpe. Além disso, atrairá outras criaturas com objetivos igualmente egoístas. O mesmo é válido para altruísmo, espelhando os conceitos de Bem e Mal. A necromancia não está necessariamente ligada ao Mal, embora apresente propriedades que costumam atrair pessoas ligadas a isso, devido a diversos fatores. E o inverso pode ser dito para o círculo mágico da vida, costumeiramente associado a sacerdotes e o uso do Éter para as causas de sua divindade patrona.

Não são todos que entendem o mundo da magia ou sabem dizer o que significaria a Umbra, enquanto outros possuem medo desta. Por fatos como estes, deve-se adotar uma linha de conduta consistente e esclarecida. Para evitar constrangimento e temor para com os incultos à magia, deve-se evitar seu uso em público a menos que seja estritamente necessário. Quando praticando ao ar livre, obtém-se melhor desempenho em locais afastados e em relativa paz. A regra mais importante do mago responsável é usar suas capacidades com bom-senso e parcimônia.

Sugestões de Conduta do Mago Consciente

• Sempre tenha familiaridade com o feitiço que pretende lançar. À menor dúvida, interrompa o procedimento e confira seus tomos de referência;

• O orgulho arcano já foi responsável por diversas catástrofes, como incêndios e genocídios. Nunca se deve arriscar um feitiço quando seu praticante possui nada mais que uma "boa ideia" de como deve funcionar;

• Cada mago é sempre responsável por seus próprios feitiços, e essa é uma pesada responsabilidade. Estude sempre que puder, pois nunca se sabe sob quais condições seus conhecimentos serão requisitados. Um arcano estudioso conhecerá seus limites cada vez mais, e poderá lidar com as adversidades com melhor desenvoltura.