Mudanças entre as edições de "Sigmond Rhodull"
De Mystical Tales
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Porém um guardião ficou extremamente doente, sendo seguido por outros num curtíssimo espaço de tempo. Nenhum curandeiro ou sacerdote conseguia fazer nada, e nem os mais habilidosos alquimistas conseguiam curá-los. Então todos que tinham muito contato com os cavaleiros (parentes próximos, etc) também desenvolveram a doença, e entre eles estava o pai, a mãe e os 2 irmãos de Sigmond. Mas Sigmond não desenvolveu nenhuma doença, e viu todos os seus parentes e companheiros de ordem morrerem sucessivamente. | Porém um guardião ficou extremamente doente, sendo seguido por outros num curtíssimo espaço de tempo. Nenhum curandeiro ou sacerdote conseguia fazer nada, e nem os mais habilidosos alquimistas conseguiam curá-los. Então todos que tinham muito contato com os cavaleiros (parentes próximos, etc) também desenvolveram a doença, e entre eles estava o pai, a mãe e os 2 irmãos de Sigmond. Mas Sigmond não desenvolveu nenhuma doença, e viu todos os seus parentes e companheiros de ordem morrerem sucessivamente. | ||
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+ | Assim Sigmond e Hobbes chegaram em [[Silatorm]], e ao passarem pelo portão de Belsand já era noite. Procuraram então uma cidade para dormir, e os guardas indicaram [[Drinsham]]. Ao chegarem lá, no ano de 780, a cidade era praticamente uma cidade fantasma: cidadãos assustados, medo por todo lado e total apatia da população. Nisso, no centro da cidade, Sigmond encontrou um templo da justiça em ruínas. Quando viu o símbolo da virtude no centro não teve dúvida: sua missão estava ali. | ||
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+ | Nos anos que se seguiram Sigmond, ajudado por Hobbes e por uma pequena fortuna em prata, construiram sobre as ruínas do templo o [[Forte de Argentum]], uma escola para cavaleiros. Mas Sigmond preferiu não retornar com a [[Ordem da Falange]], apesar de ter deixado vários registros em suas memórias. Queria apenas guerreiros com a doutrina de [[Mond]], que jurariam defender e proteger [[Drinsham]] da ameaça das forças negras. Quando o forte foi terminado, Sigmond passou a treinas os cavaleiros e espalhar sua doutrina. | ||
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+ | Porém na primeira graduação, [[Devan Espada Dourada]] recebeu seu título de paladino de [[Mond]] e logo em seguida Sigmond desapareceu. Deixou apenas um recado para Devan, pedindo que ele continuasse com o legado da [[Ordem da Falange]], mesmo sem divulgá-la abertamente. Depois disso Sigmond nunca mais foi visto. | ||
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Edição atual tal como às 17h19min de 12 de janeiro de 2010
Personagem | |
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Características | |
Nome: | Sigmond Rhodull |
Idade: | 92 anos (morto) |
Altura: | 1.85 m |
Peso: | 90 kg |
Cabelos: | Grisalhos e curtos |
Olhos: | Pretos |
Conteúdo |
[editar] Descrição
Sigmond é filho de Thengill, membro de uma antiga ordem de cavaleiros, chamada Ordem da Falange. É uma pessoa branda, sincera e extremamente justa. Acredita que a emoção é o que o desvia das decisões certas, portanto sempre racionaliza qualquer situação ao máximo. Apesar de evitar a emoção em situações críticas, é uma pessoa amigável e simpatica quando em situações descontraídas.
[editar] O Fim da Ordem
Quando Sigmond tinha apenas 23 anos, 4 anos apenas servindo a Ordem, um grupo de sacerdotes de Luna alertou a Thengill sobre um grupo de necromantes em atividade próximo a Luya. A Ordem da Falange rapidamente agiu, e foi até o esconderijo e eliminou todos os necromantes, que não opuseram muita resistência para os treinados cavaleiros. Porém havia algo estranho no ar, e muitos guardiões vomitaram e passaram mal assim que saíram de lá. Por algumas semanas nada ocorreu, e tudo parecia normal. Porém um guardião ficou extremamente doente, sendo seguido por outros num curtíssimo espaço de tempo. Nenhum curandeiro ou sacerdote conseguia fazer nada, e nem os mais habilidosos alquimistas conseguiam curá-los. Então todos que tinham muito contato com os cavaleiros (parentes próximos, etc) também desenvolveram a doença, e entre eles estava o pai, a mãe e os 2 irmãos de Sigmond. Mas Sigmond não desenvolveu nenhuma doença, e viu todos os seus parentes e companheiros de ordem morrerem sucessivamente.
[editar] O Exílio
Atordoado, Sigmond não conseguia compreender o que tinha acontecido. Não tinha o menor motivo pra continuar em Luya, mas não suicidaria. Então ele partiu num exílio meditativo, e foi para terra distantes morar em lugares inóspitos. E por 15 anos assim ficou esperando uma luz que o ajudasse a entender o porquê daquilo. Quando finalmente tinha desistido, percebeu que talvez o destino o tinha poupado porque o equilibrio precisava da Ordem. Mesmo que não se considerasse o melhor candidato pra restaurar a Ordem, ele havia sido pego e deveria lutar pela Justiça, Ordem e Paz eternamente, enquanto houvesse energia para isso.
[editar] O Retorno
Assim que Sigmond retornou pra Luya, tentou manter total discrição sobre sua família, verdadeira identidade ou antigo posto. Se ele voltasse a ser um cavaleiro de Luyaran, seria por merecimento próprio. Então por alguns meses ele lutou com a guarda da cidade nos inÚmeros problemas, lutando contra ladrões, na guerra contra os LaVeque ou até mesmo enfrentando a besta Kork. Por sua compaixão e desapego as coisas materiais, rapidamente Sigmond ganhou muito apreço da população geral, e por seu valor em combate começou a ser apreciado pelos líderes militares, e sua devoção por lutar pelo que é certo chamou atenção da Rainha. Sendo assim, Sigmond finalmente foi "re-consagrado" cavaleiro de Luyaran por Patricia, se tornando uma figura pÚblica de grande carisma sendo adorado pelo povo e odiado pelos criminosos. Por quase 1 ano Sigmond serviu como cavaleiro, e nesse tempo ganhou uma boa fama e poder no governo de Luyaran, se tornando conselheiro da cidade de Luya. Participou ativamente da guerra contra os LaVeque, sendo umas das figuras importantes na tomada do Forte, que futuramente se tornou a cidade de Bel Luna.
[editar] A Regência
Com o reino de Luyaran se recompondo lentamente, a Ordem da Falange aos poucos pode voltar a sua função natural, de ser um exército especializado e não um simples agente de moderação junto com a guarda. Frequentes choques com a guarda comum fez com que os cavaleiros ficassem cada vez mais desapegados com a segurança de Bel Luna, e Sigmond propôs que saíssem da cidade para que fossem acionados apenas se REALMENTE fossem necessários. Apesar da resistência da realeza, eles finalmente tiveram um impulso para fazê-lo: a antiga capital do reino, Luya, fora dominada por foras da lei pela falta de segurança. Assim a Ordem da Falange, com a ajuda dos elfos, pôs ordem na casa, e Sigmond Rhodull foi consagrado regente da cidade, tornando Luya uma próspera cidade por vários anos.
[editar] A Grande Guerra
Finalmente os LaVeque voltaram a assombrar Luyaran. A guerra tomou proporções gritantes, e durou vários anos. A Falange e Sigmond continuaram defendendo Luya, por ser uma estratégica cidade fortificada - caso Bel Luna caísse, ela seria o refÚgio final. Mas uma inesperada reviravolta aconteceu, Tlaloc e suas legiões ganharam uma força absurda com a guerra Luyaran - Abissai, e Sigmond fora requisitado para levar a Ordem de volta a Bel Luna. Uma evacuação de Bel Luna para Luya era impossível, o caminho estava bloqueado, e seria morte certa para todos. Por isso Sigmond com os cidadãos de Luya foram para Bel Luna, numa rota alternativa, na esperança de que a cidade de Bel Luna continuasse em pé visto todas as ameaças, mas o que aconteceu por final foi uma queda de todos. Patrícia foi assassinada, perdendo a unidade de Luyaran. Thomas não foi forte o bastante para manter o reino, e os mercenários e a escória da cidade tomaram o poder. As noites se tornaram infernais, com demônios e mortos-vivos infestando as imediações da cidade, e matando todo que se movia. Nisso Sigmond se viu impelido a realizar uma missão pessoal: encontrar o legado da Ordem da Falange, um famoso livro chamado "A Deusa da Justiça". O livro, com três volumes, expressava a visão da Ordem da Falange quanto aos deuses. Apenas um volume se encontrava com a família de Sigmond, e ele passou 5 anos buscando os outros dois. Mas o que ele descobriu não foi o que ele esperava.
[editar] A Queda de Luna
Sigmond descobriu que Luna, na verdade, era o oposto do que ele lutava. Era uma deusa tirana, agressiva, valorizava os mortos vivos e a morte, matinha o caos onde ela reinava, e fora uma das culpadas pela queda de Luyaran. Revoltado por ter lutado por vários anos pela deusa, Sigmond percebeu que muito de seu sofrimento fora causado pela deusa, inclusive a morte de seus companheiros de Ordem. Tudo aconteceu pela existência do livro "A deusa da Justiça", que tornava Mond a deusa da Ordem, Justiça e Paz, após um grande estudo feito pela ordem. Luna, por sua vez, se tornou uma deusa suja e odiada pelos cavaleiros, que só não combateram-na abertamente por tentar evitar uma guerra civil. Eles tentariam era abrir os olhos da população aos poucos, promovendo uma reforma. Porém o plano foi descoberto, e os sacerdotes de Luna fizeram um sorrateiro plano para destruir a Ordem da Falange. Na verdade, o grupo de necromantes que espalhou a "praga" sobre os Guardiões estava trabalhando para os sacerdotes de Luna, e para Luna em si, que os deu o poder para espalhar sua praga, uma das forças mais poderosas de Volund. A morte de todos os cavaleiros da Ordem da Falange foi causada por Luna, e Sigmond apenas sobreviveu por ter sido o Único dos cavaleiros a ser abençoado por Mond e não Luna no nascimento. Revoltado, Sigmond passou a ser um fiel discípulo de Mond, mas manteve tudo em segredo. Agora tudo se encaixava perfeitamente, e eles aos poucos começou a perceber porque tudo aquilo sempre acontecia com Luyaran.
[editar] O Novo Exílio
Um velho mercenário chamado Viktor se tornou o rei de Bel Luna. Temendo que seu poder fosse ameaçado pelos representates da velha ordem, ele expulsou a Ordem da Falange de Bel Luna sob a pena de morte. Sigmond procurou ajuda da família real, mas ela estava envolvida num projeto pessoal: a Hoste Escarlate. Interessados apenas em retomar o poder para si mesmos, a Hoste começou a cometer atrocidades com o nome de Luna. Aliaram-se com mercenários da pior espécie, iniciaram uma guerrilha urbana deplorável, matando inocentes e todos aqueles que iam contra seus objetivos. Sigmond não concordou com isso, e resolveu tirar aqueles que achava justos da cidade, para que pudessem viver em paz longe daquilo tudo. Mas quando já estavam prontos para iniciar uma nova vida, Luna mais uma vez atraiu de volta pra Bel Luna vários dos aliados de Sigmond e da Ordem da Falange. Prometendo bens materiais e poder, Luna os levou de volta não para levar ordem para a cidade e expulsar os mercenários, e sim para manter a guerra santa que havia se instaurado, mas de pura opressão. Dessa forma, Sigmond ficou vários anos fora da cidade, vivendo praticamente sozinho na floresta. Alguns membros da Ordem da Falange desapareceram, enquanto outros voltaram para Bel Luna numa tentativa de tirar o poder de Viktor, mas Sigmond manteve exatamente onde estava esperando o momento certo para retornar e espalhar a "verdade".
[editar] A Guerra Santa
O caos em Bel Luna tomou proporções catastróficas. Muitos fugiam da cidade, e eram assassinados pelos demônios nas florestas. Viktor havia sido assassinado por Morgoth, um antigo membro da Ordem, mas esse foi brutalmente morto pela Hoste e um grupo de mercenários chamados de Lâminas, que tomaram o poder e começaram um governo de repressão absoluta. Sigmond foi compelido a retornar então, e revelar a verdade. Sem o poder de Luna na cidade, a ordem poderia ser reestabelecida. Sigmond foi muito mal recebebido pelos membros da Hoste, que tentaram assassiná-lo apenas pelo fato dele propagar a verdadeira natureza de Mond. Vendo que seu maior discípulo corria perigo, Mond utilizou seu poder para proteger Sigmond, que lutou bravamente contra a Hoste com a ajuda de avatares da deusa prateada, absolutamente vencendo todos os seguidores de Luna que atentaram contra ele. Pensando que isso conteria a fÚria assassina dos membros da Hoste, Sigmond tentou manter-se na cidade, mas foi hostilizado da mesma forma. O membros da Hoste eram loucos assassinos, e o poder de Mond não duraria para sempre, por isso Sigmond teve que recuar para um santuário de Mond para procurar aliados. Tentando pacificamente abrir os olhos dos discípulos de Luna, Sigmond sofreu vários atentados, mas o poderoso cavaleiro não caiu em nenhum deles. Mond então deu sua missão final para Sigmond, o de salvar a Última alma da linhagem real de Luyaran das mãos de Luna, para que pudessem voltar em paz para o mundo dos mortos. Ele deveria matar Patrícia em seu corpo de morto vivo, para que a lâmina de Mond pudesse recuperar sua alma para enfim levá-la de volta para o mundo dos mortos onde Luna não poderia ressuscitá-la naquela existência horrível e irracional. Sigmond concordou plenamente, mas quando chegou a hora ele vacilou. Tentou salvar Patrícia de si mesma, que ainda era serva de Luna. Quando tudo falhou, ele se viu sem opção, e matou Patrícia como morta-viva. O plano funcionou, sua alma foi para o domínio de Mond, e estava livre. Luna sofreu sua maior derrota, e percebeu que iria perder a guerra de uma forma ou outra. Sigmond foi consagrado paladino de Mond pela própria deusa, recebendo parte de seu poder por merecimento. Ele agora era um campeão de Mond.
[editar] A Destruição de Volund
Conseguindo converter seus velhos aliados da influência de Mond, Sigmond reuniu um poderoso grupo de homens, que estava disposto a dar a vida para salvar Volund do poder caótico de Luna. A deusa então disse que era hora, o "Julgamento Final" aconteceria, e deveriam estar preparados para a batalha da ordem contra o caos. Finalmente os membros da Hoste sob o comando de Luna apareceram, e Thomas tentou assassinar Mond ele mesmo. Mas sua ousadia foi logo suprimida, sendo morto imediatamente após o atentado. Sem seu maior comandante, a Hoste se viu desorientada. Uma grande batalha tomou espaço, Luna contra Mond e seus discípulos entre si. Sigmond liderava o exército de Mond e Valkyria o de Luna, e os paladinos lutaram bravamente. Apesar de tudo, a batalha deles não surtiu o mínimo efeito, já que o problema era entre as deusas. Elas lutaram uma batalha devastadora, até que o próprio plano começou a ruir sob os pés dos guerreiros. Vendo que Volund seria destruída, Mond pediu que seus discípulos fossem embora, e levassem com eles os inocentes. Luna ainda tentou fazer com que o seus servos assassinassem os de Mond naquele local, mas eles não o fizeram. Perceberam que sua deusa era tirana e assassina, e então passaram a lutar pela própria vida. Pegando um barco e indo além do oceano, os habitantes de Volund puderam ver sua antiga terra ser completamente destruída no horizonte, e agora deveriam pensar na sua nova vida para onde quer que o barco os tivesse levando.
[editar] A Novo Continente
10 anos se passaram desde a destruição de Volund. Sigmond, vendo sua deusa se consumir numa batalha divina, se tornou um sujeito desanimado e sereno, mas tudo que ele precisa é de um propósito. Ele continuou em sua cruzada solitária pela justiça, e foi conhecido pelos habitantes locais como o "Cavaleiro Prateado", por usar vestimentas prateadas e pelo seu cavalo "Vingador", que é dessa mesma cor por ter sido um presente de Mond. Por vários anos Sigmond vagou, mas não parecia ter ficado muito mais velho. Sua idade praticamente se estagnou, mas o paladino não considerou aquilo uma bênção, e sim um aviso: sua missão não tinha sido cumprida. Assim ele passou a procurar por um sentido para viver.
[editar] Drinsham e o Forte de Argentum
Sigmond então foi levado, por sorte ou destino, até Kalesh, onde reencontrou seu velho amigo Hobbes. Esse último já estava bem mais debilitado, apesar de ainda ser um guerreiro formidável. Espantado com o estado do amigo, Hobbes também percebeu que Sigmond estava aflito. Ele queria morrer, pois acreditava que só morreria quando sua missão estivesse cumprida. Dessa forma Hobbes aceitou acompanhar Sigmond, que rumou para o noroeste de volta para Silatorm, pois alguma coisa lhe dizia que seu destino não era em Jathiir.
Assim Sigmond e Hobbes chegaram em Silatorm, e ao passarem pelo portão de Belsand já era noite. Procuraram então uma cidade para dormir, e os guardas indicaram Drinsham. Ao chegarem lá, no ano de 780, a cidade era praticamente uma cidade fantasma: cidadãos assustados, medo por todo lado e total apatia da população. Nisso, no centro da cidade, Sigmond encontrou um templo da justiça em ruínas. Quando viu o símbolo da virtude no centro não teve dúvida: sua missão estava ali.
Nos anos que se seguiram Sigmond, ajudado por Hobbes e por uma pequena fortuna em prata, construiram sobre as ruínas do templo o Forte de Argentum, uma escola para cavaleiros. Mas Sigmond preferiu não retornar com a Ordem da Falange, apesar de ter deixado vários registros em suas memórias. Queria apenas guerreiros com a doutrina de Mond, que jurariam defender e proteger Drinsham da ameaça das forças negras. Quando o forte foi terminado, Sigmond passou a treinas os cavaleiros e espalhar sua doutrina.
Porém na primeira graduação, Devan Espada Dourada recebeu seu título de paladino de Mond e logo em seguida Sigmond desapareceu. Deixou apenas um recado para Devan, pedindo que ele continuasse com o legado da Ordem da Falange, mesmo sem divulgá-la abertamente. Depois disso Sigmond nunca mais foi visto.