Ramnar D'Oscar

Personagem
Características
Nome:	Ramnar D'Oscar
Idade:	63
Altura:	1,79
Peso:	63kg
Cabelos:	longos e grisalhos quase brancos
Olhos:	Castanhos Cor-de-Mel

Descrição

Ramnar é um homem que foi recheado de virtudes ao longo de sua vida. Assim, gosta da companhia de quem julga ser honesto e honrado, porém, sobretudo humilde - mesmo que a vida tenha lhe pregado uma peça recentemente. Agora que está mais velho, procura ser sensato e reflexivo. Seu atual entendimento de vida é registrar o que vê, para que as gerações futuras possam aprender com os erros e acertos do passado.

Vida

"Ramnar D'Oscar, filho de Oscar D'Valkar, pai de Oscar e Lucard D'Ramnar. Todos jazem em minha memória, que, se tiver tempo e interesse, poderei lhe contar."

Nascido em Luyaran, sob a sombra da montanha e a luz da Lua Rubra, Ramnar, desde cedo, foi educado a respeitar e amar o brasão Silaqui. Seu pai, Oscar, banqueiro e tesoureiro do Reino, o educou com muito rigor e sua mãe, Valquíria (uma homenagem comum em Luya, à Rainha Primeira), artesã, mostrou a ele o valor das artes. Ramnar sonhava ser um artesão ou um escritor, mas ele era Ramnar filho de Oscar e, portanto, seria banqueiro. Ao completar quinze anos, começou a trabalhar como auxiliar de seu pai. Aos poucos, Ramnar foi acostumando-se aos trabalhos burocráticos, casou-se e, aos poucos, foi esquecendo-se de seus sonhos juvenis. Seus pais morreram em paz, poucos anos depois que seu filho mais velho, Oscar (em homenagem ao avô), nasceu. Ramnar tinha muito orgulho de ter tido um filho nascido com poucos dias de diferença do herdeiro Silaqui, Graham. Ele dizia que seu filho era abençoado por Luna por isso. Quando Oscar, seu filho mais velho, já possuía 12 anos, Ramnar foi surpreendido pela notícia de sua esposa estar grávida. Aos quinze anos, Oscar se apresentou ao exército, como todo bom jovem Luyarano. Ramnar ficou orgulhoso ao ver que seu filho, aos 18 anos, um cadete formado. Orgulho que só aumentou quando Graham, recém chegado da Academia Real de Guerra de Belsand, convocou seu filho para acompanhá-lo em uma empreitada mundo à fora. Ramnar levava bem sua vida, quando sua esposa adoeceu. E teve certeza de que os Deuses assistiam sua vida quando ela morreu no dia em que Graham foi coroado como novo Rei Silaqui. Ramnar passou a dividir seu tempo criando seu filho Lucard, de 10 anos, e o trabalho ao Reino. Por sorte nessa época, Graham deixou o governo com o Conselho trino e foi aventurar-se pelo mundo, acompanhado de alguns soldados de sua confiança, como Oscar, que agora já era Capitão. O Conselho previa algumas reformas, e para isso contratou mais gente para lidar com a burocracia. Assim, Ramnar pôde lidar com as duas coisas ao mesmo tempo. O trabalho no banco ficou mais agradável quando Tasardur Brehns foi nomeado Conselheiro Real, após o retorno do Rei Graham, e passou a lidar com toda a burocracia. Ramnar ficou muito orgulhoso em saber que Oscar fora nomeado Guarda Pessoal Silaqui e zelaria pelo Castelo. Tasardur facilitava muito o trabalho trazendo cervejas em dias quentes e Agros Silvano tornava suportável o frio das paredes de rocha trazendo-lhe ensopados nas noites de inverno. Ramnar, após 32 anos de serviços, já começava a se cansar do trabalho, mas o fazia com dedicação. Eis que certa vez Graham foi ao banco em uma noite e ao requizitar seu cofre pessoal, notou que Ramnar cochilava. Ramnar ficou muito mais decepcionado consigo que Graham - que enxergava mais o pai do amigo pessoal que o funcionário. Houve uma reunião entre Tasardur e Graham, e ambos decidiram que Ramnar precisava treinar alguém. Ramnar fez uma seleção muito a contra gosto, mas viu em um rapaz, Jonas, um potencial para o serviço. Jonas era muito solícito e aprendia rápido. Em pouco tempo Ramnar deixara Jonas atendendo, enquanto ele relembrava seus sonhos juvenis. Nessa época, Lucard passava mais tempo na floresta caçando esquilos e lebres que dentro da cidade.

Então veio a Guerra

Graham daria o dia de folga aos funcionários da cidade que lidavam com burocracia para que fossem ao festival de Bel-Luna. Ramnar estava em seu quarto, discutindo com Lucard sobre a roupa que o jovem queria usar no festival quando ouviram os sinos da cidade. Ramnar saiu correndo para o Banco e começou a dar as orientações para Jonas, Deveria ser um ataque, então começara o procedimento para que os cofres fossem lacrados. Ambos trabalhavam quando Lucard apareceu no banco e disse que Graham gritava para todos irem para o Castelo. Graham gritava ordens pelo Castelo, veio a ele e disse com uma informalidade inesperada "Oscar recusa-se a deixar o Castelo, Ramnar. Ele pediu a mim para que eu permita que ele fique e defenda o Túmulo dos Reis. Fale com ele, Ramnar. Aguardo você no barco.". Ramnar não sabia o que fazer. Então foi até o filho e apenas sorriu como pôde e disse "Luna estará contigo, meu filho. Saiba que transbordo-me de orgulho de você." e o abraçou o rapaz que estava com uma armadura dourada com detalhes vermelhos e um escudo imenso com o brasão Silaqui. Ramnas então foi para Belsand, onde não mais seria banqueiro, onde não mais veria seu filho, onde veria seu filho mais novo crescer.

Belsand

Em Belsand, Ramnar foi chamado por Graham. Nesse encontro, Graham lhe deu um anel com o brasão Silaqui, como agradecimento pelos serviços prestados, e deu-lhe um frasco com líquido amarelo luminoso. Disse-lhe que aquilo era chamado de Sopro de Lyria, e que ele havia conseguido em uma aventura com Oscar. Se o mago da torre estivesse certo, aquele líquido daria o vigor da juventude a quem bebesse. Era um agradecimento pelos serviços prestados por Oscar, como Guarda Silaqui. Nos quatro anos que se seguiram, Ramnar passou a dedicar-se ao antigo sonho de ser Artesão, enquanto seu filho mais novo alcançava postos no exército LaVeque. Ramnar assistiu a chegada de muitos moradores de Luyaran a Belsand, alguns loucos, outros perturbados e ainda outros à beira da morte. A todos, Ramnar perguntou sobre Oscar, mas não conseguiu nenhuma informação valiosa.

Em Belsand

Ex-Banqueiro/Carpinteiro/Jornalista/Escritor/Poeta/Músico/Estudioso de Fechaduras/Socorrista/Conselheiro.