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Kraven Tasatir

De Mystical Tales

Personagem
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Características
Nome: Kraven Tasatir, Conhecido como Raposa Vermelha
Idade: 18
Altura: 1,80 metros
Peso: 75 kilos
Cabelos: Cabelo castanho
Olhos: Negros

Biografia

Não se sabe ao certo quem são os pais da criança, ela apenas fora deixada às portas de um antigo caçador nas florestas de Silatorm. Prematuro e com uma deformação, o sonho de ter um filho perfeito fez com que seus pais o abandonassem. Mas o velho caçador não deixou por isso, ao remover os panos e encontrar a criança que chorava, dentro daquela cesta rústica, ele a tomou em seus braços e o adotou como sua cria.

O caçador tratava-o com muito vigor, ali estava seu legado, um menino deformado que reclamava dos treinos pesados que começaram aos 6 anos de idade. Perdia a paciência comumente, mas nunca encostava um dedo no garoto. Sua rotina era essa: a caça do desjejum, o treino, a caça do almoço, o treino, a caça da janta, o treino, a caça da ceia. Incontáveis noites o menino, fragilizado pelo clima e pelo cansaço, adoecia e o caçador esperava.

"Suba na árvore e fique até encontrar o anel que escondi noites atrás", ele disse um dia. O adolescente apenas o olhou e disse que já o havia encontrado, antes mesmo de subir na árvore. O pai, não mais caçador, percebeu que ele aprendera. Estava em comunhão com a natureza, apesar de não gostar dela, e desenvolvera os sentidos básicos de sobrevivência. Naquela mesma noite, o mesmo pai satisfeito, era o pai doente. O destino sempre foi eficaz, deixara-o vivo para concluir seu trabalho e desejo de passar o que sabia adiante.

Nenhuma lágrima caiu de seu rosto. O adolescente já estava maduro o suficiente para reconhecer que a morte fazia parte do ciclo natural da vida. O pai apenas o olhou e disse: "Filho, esta vida existe para ser vivida, deixei para ti meu conhecimento e meu amor de pai. Aproveite-os agora e vá vivê-la." Raposa Vermelha adormeceu junto ao finado, seu silêncio aquela noite carregava o pesar e a gratidão de um menino que renasceu graças à bondade de um homem.

O dia nunca amanhecera tão frio. O corpo do caçador jazia sem cor, sem vida e ele estava só. Tomou em mãos as armas, os suprimentos, um par de roupas e sua melhor bota de couro de urso. Deixou sua cabana nas florestas sem olhar para trás, com o vento e o orvalho saudando sua fronte inexpressiva.

E vagou pelas terras, vales, florestas... É aí onde tudo começa...

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