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Entes

De Mystical Tales

Artigo fora das regras de estilo

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Trechos retirados do livro “Entes – O lado negro da natureza”, por Lawley, o bardo.

Primeiramente, o termo Ente é usado, talvez de maneira errada, para definir três tipos básicos de criaturas:

- Árvore Amaldiçoada A árvore amaldiçoada é, segundo teoria, o estágio inicial de um Ente, ainda se formando e ganhando consciência de sua própria amaldiçoada existência.

Se assemelha bastante a uma arvore comum, mas é fácil perceber suas peculiaridades, como a ausência de folhas.

Segundo o arcano Kalvas, isso ocorre porque as folhas servem como nutrientes para abastecer o potencial arcano da criatura e, assim como reagentes, são utilizados no processo de metamorficação da criatura. Algo baseado no conceito básico da alquimia, aonde a criatura, tentando se formar como um ser Único e superior, não apenas uma arvore, troca sua capacidade de gerar frutos pelo poder de alcançar um estágio superior de individualidade.

As árvores amaldiçoadas (Raramente citadas como “Xen Grav Ex Por” em documentos arcanos) recebem esse nome justamente pela sua aparência decadente/apodrecida e pela hostilidade que apresenta a qualquer humano que aviste.

Tendo pouca habilidade em movimentação, é relativamente fácil para alguém escapar de seu ataque. Deve se ter cuidado, porém, com as magias utilizadas pela criatura, que, assim como todos os outros Entes arcanos, é perita em venenos.


Se fugir não for possível, é recomendada a utilização de fogo contra TODOS os tipos de Entes, tendo em vista que esse é um método de ataque bastante eficiente contra criaturas com estruturas corpóreas baseadas em madeira.


Vários casos de transformação foram testemunhados, e todos deixam claro que a Árvore Amaldiçoada é capaz de se transformar para qualquer um dos outros tipos de Ente(Ver abaixo) em seu leito de morte. É isso que faz muitos estudiosos acreditem que a Árvore Amaldiçoada é o estágio inicial de todos os entes, mas ninguém jamais viu essa metamorfose ocorrer fora de situações de perigo em combate.

Alguns sugerem que é um ritual próprio, ou a ingestão de certos nutrientes providos pelo solo de algum local especifico. Outros dizem que o próprio sol ou a lua podem ser os responsáveis por essa mudança.

A verdade ainda é um mistério para os humanos.


- Ente

Essa é a forma mais comum e talvez perigosa desse tipo de criatura. Extremamente forte e rápido, costuma estar sempre perto de outros Entes, tendo uma ligação natural com eles. Sua habilidade é o combate corporal, e não se tem indícios de que a criatura seja capaz de utilizar magia. Costumam habitar o sul de Luya, dentro da floresta e em uma grande clareira, no caminho para o Templo.

É recomendado evitar o contato e, sempre procurar por rastros(Galhos apodrecidos, pegadas grandes e lascas de madeiras) para evitar encontros com a criatura.

Não diga que não foi avisado.



- Ente Arcano

Esse tipo de Ente é capacitado com poderes arcanos ainda maiores que o da Arvore Amaldiçoada, o que o torna um inimigo perigoso para qualquer um. Costuma utilizar-se de raízes para imobilizar o adversário e veneno para atordoá-lo. Não é incomum ver o Ente Arcano invocando criaturas para atingir seus inimigos e, uma vez preso em suas raízes, a morte é certa para um aventureiro despreparado.

Novamente, o lembrete é utilizar fogo e evitar andar pela floresta a noite, quando fica ainda mais difícil diferenciar uma arvore normal de um Ente.

Você pode diferenciar esse tipo de ente dos outros pela sua aparência. O Ente Arcano costuma ter uma madeira mais clara, o que pode ser um efeito colateral da utilização de magias. Seu corpo é mais esguio e fraco do que o do Ente comum, e não costuma se mover tanto.




Enquanto eu procurava mais informações sobre Entes, soube de um homem peculiar, figura conhecida por viver na floresta e tratar de maneira hostil os que habitam a cidade. Segundo alguns habitantes de Luya, tal homem teria uma visão diferente sobre os entes.

Fui avisado sobre seus modos e agressividade, mas mesmo assim decidi ir atrás do sujeito. Foi quase um mês de busca pela floresta, mas com o auxilio de um grupo chamado Laminas(que garantiu minha proteção) e, principalmente, da habilidade de um deles em seguir rastros, consegui encontrar o local aonde o homem permanecia, entre as arvores, vivendo como um animal.

Seus cabelos e sua barba eram gigantescos, cobertos de folhas e musgo. Até mesmo insetos e pequenos animais pareciam habitar entre seus pelos.

A principio ele se recusava a falar, e agitava seu bastão em minha direção. Notei manchas peculiares em todos os cantos, e, observando de uma certa distancia pelos dias seguintes, percebi o hábito do homem de pintar figuras nas arvores e nas pedras, utilizando ferramentas rÚsticas que pareciam ter feitas com materiais da floresta..


Em um certo momento tentei me aproximar cautelosamente para observar seus desenhos, mas o homem me percebeu e, com seu bastão, me ameaçou novamente, rosnando.

Um dos guerreiros que me escoltava, já impaciente, surgiu por trás do bárbaro com uma espada, deixando claro que as coisas seriam resolvidas naquele momento.

Não precisei insistir muito para que o homem falasse.

E realmente, a sua visão sobre os Entes era mais do que diferente, era assustadora e completamente fantasiosa.

Segundo o homem, a cidade fora fundada em terreno sagrado. As árvores que ali viviam por gerações, desde o inicio dos tempos, foram cruelmente destruídas e usadas pelos homens para fins mesquinhos.

O sofrimento de inÚmeras arvores foi algo que a natureza não foi capaz de ignorar. E a resposta veio, da própria Mãe Primordial, que criou algo tão poderoso que espantaria os humanos de uma vez por todas. Os Entes nasceram, como um mecanismo de defesa da própria floresta.

Mas essas eram apenas as palavras de um homem louco e solitário. Frustrado após ouvir tantas insanidades, resolvi que havia perdido meu tempo ali. Mas homem da floresta me surpreendeu, e me entregou algo pintado em folhas de arvores. Devo admitir que o material, apesar de rÚstico e frágil, era de uma qualidade imensa. Ele disse que já que eu, com minha função de informar as pessoas, seria a pessoa certa para alertar os humanos do que viria pela frente, caso continuassem a seguir esse caminho e abusar do que nos é oferecido.

Seja lá o que isso signifique.

“A noite dos Entes virá, e nenhuma pedra dessa maldita cidade em pé ficará.” – Dizia ele, enquanto ia embora para as profundezas da mata.

A pintura, apesar do conteÚdo macabro, serviu bem para ilustrar o artigo.



A maioria dos pensadores de Luya acredita que os Entes são criação de algum arcano perverso, que utilizou as propriedades da terra para a pratica de rituais malignos envolvendo necromancia. Com isso, todo o terreno aonde os Entes habitam pode ser considerado como amaldiçoado, embora a mata continue a crescer normalmente.

Poucos acreditam que os Entes sejam algo natural. Para muitos, eles são apenas criaturas amaldiçoadas e que merecem o extermínio, não sendo melhores que um Orc, por exemplo.

Existem muitas teorias sobre isso, e uma das mais aceitas é da que um Ente, quando morto, em breve retorna seus frutos ao solo amaldiçoado e reinicia o seu ciclo de existência, voltando a vida a partir da terra em pouco tempo. Por isso é recomendado queimar o corpo da criatura após o combate.

Mesmo sendo apenas uma superstição, é melhor prevenir do que remediar.

No período entre o inicio e o fim da produção desse artigo, fui atacado por cerca de 14 Entes, e a minha opinião continua a mesma:

A origem deles pode ser confusa, mas o seu fim é mais do que necessário para a segurança dos habitantes.




Palavras Arcanas – Magia por a faz.

Nessa parte, os próprios magos expõem suas teorias em relação aos Entes.


A mana, também conhecida como Éter, é obviamente a forma mais peculiar de energia sequer imaginada por aqueles que criaram o nosso mundo. Em todos os lugares a magia existe, embora não sejamos capaz de vê-la devido a baixa capacidade perceptiva da maioria dos seres humanos. Mas a magia sempre encontra formas de se mostrar, de se liberar e fazer com que as pessoas tenham conhecimento sobre sua existência, querendo ou não. Os que sabem lidar com esse poder, manipula-lo e molda-lo são conhecidos como Magos, Bruxos e etc.

O que muitos não sabem é que a magia, em suas muitas formas, também costuma utilizar outros meios para se manisfestar. A animação de um Ente é algo parecido. A forma como a criatura é capaz de modificar a própria estrutura de seu “corpo” e adquirir uma consciência é algo que pode se assemelhar muito ao próprio surgimento da vida humana, o que ainda é um mistério e provavelmente continuará a ser por muitas gerações.

O fato é que os Entes ganham a vida a partir da magia, e por isso sua ligação com ela é alta. Mesmo os Entes comuns, que parecem não utilizar magias e invocações, estão funcionando a partir do Éter, que é o combustível de sua movimentação e existência.

Ass: Kalvas F.

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