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Diário de Tlaloc

De Mystical Tales

Monólogos

Tlaloc é um liche sem muito senso de espaço - além de ter uma memória estranha. Por isso não é tão raro os estudantes necromantes ouvirem ele conversando alto consigo mesmo.

Aqui estão alguns monólogos relatados pelos estudantes e lacaios:

A volta do lacaio

Assim que Kaeli chegou a Volund, sua primeira queixa foi o cheiro de morte no ar. Particularmente eu não ligo.


Não quero dizer que não ligo para o cheiro por que não tenho mais nariz ou mesmo sentido de olfação. Não ligo pra o que ele acha ou deixa de achar. Não faz parte de meus objetivos. Não ligo para o que acham.


Dei meu quinhão para A Guerra das Luas acontecer e aqui estou eu, num ambiente deserto de vida e cheio de possibilidades. Isso sim me importa.


Todos os corpos já apodreceram e pouco agora existe para estudar neles, mas ainda de muito vale este lugar agora que muitas criptas e cavernas foram abertas nas montanhas pela briguinha das irmãs.


Cheguei à conclusão de que parte do material que preciso para me auxiliar nos meus feitos não está mais aqui. Ou as crianças os levaram para Helfarr nos... Nos... Nos... Naquelas coisinhas de madeira que flutuam na água! Bem... Ou as crianças levaram para Helfarr nas coisinhas que flutuam que emprestei a eles ou os componentes nunca estiveram em Volund. Já pedi para os estudantes e para meus mortos procurarem em cada masmorra e esconderijo deste continente e não os acho. A Lança de Átila e o Crescente de Mond foram de grande valia, mas agora são só enfeites para o - pausa - lugar que o Kaeli usa para dormir.


Kaeli me contou sobre o continente vizinho. Me disse que antigos conhecidos estão vivendo num lugar poeirento chamado Kalesh, no meio do deserto. Tenho alguns lacaios por lá. É interessante saber disso. Contou-me também que as crianças foram expulsas de LÚmen por fazerem criancices.


Disse ele também que ouviu dizer que antigos conhecidos ainda vivem. Os mais antigos mesmo. Os anos foram muito gentis com eles ou, como a mim, a morte não chegou na hora certa.

Desaponto-me por isso. Alguém deixou de fazer algum serviço de ordem vital para que isso acontecesse. Ordem vital, ordem mortal, tanto faz. Mas a ordem natural das coisas não foi mantida. Talvez eu tenha com algumas crianças de Helfarr sobre isto. Interesse mÚtuo é uma boa forma de alcançar objetivos sem gastar muita quintessência.


Fui até Mortem Mesanus ter com o fantasma de Sidroc, que chamavam de O Rei sem Saias, acho. Ele não me disse onde estavam os outros tesouros mágicos da dinastia dele, mas me disse que alguns sacerdotes e paladinos fugiram com as crianças. Fiquei satisfeito com isso e removi a maldição da família real. Eles não precisam mais passar a eternidade em Mortem Mesanus.

Bem...Acho que Mond não vai ligar por eu ter tirado a maldição deles na atual situação dela. Na volta o sol estava alto e senti aquelas vertigens malditas. Não pude me teleportar de lá. Sem querer caí numa vala cheia d’água e afundei. Existem desvantagens também por não ter mais carne grudada aos ossos. Fiquei lá no fundo até o sol baixar e eu poder me mover. Já era um quarto da noite.


Quarto! Sim! É o quarto. Este é o nome que Kaeli dá ao lugar que ele usa pra dormir. As crianças dão nomes para tudo que é coisa. Quanta informação inÚtil...


Cheiro de morte: O perfume definitivo

E vejam quem ressurge das cinzas: Elerin Rá!

Que curioso. Ao final, não foram os Orcs e sim os Drow que capturaram a figura. Passaram-se muitos anos. Eu nem era morto na época.

Bem, ele está vivo. E como quem é vivo sempre aparece, ele bateu à porta de Kalesh. E como quem é morto sempre desaparece, acho de muito bom senso que eu fique longe de lá por uns tempos. Vou procrasticar a minha visita a Helfar: Ainda tenho ocupações aqui em Volund e prezo pelos meus ossos.

No final das contas, haverá tanto derramamento de sangue por lá que o deserto tornar-se-a um grande pavimento de cimento. Quando o sangue endurece ao sol misturado com areia, até calabouços podem ser construídos por cima.

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