Ashlfre
De Mystical Tales
Personagem | |
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Características | |
Nome: | Ashlfre |
Idade: | 127 |
Altura: | 1,78m |
Peso: | 80 |
Cabelos: | Cabelos longos e dourados. |
Olhos: | Verde claro |
Conteúdo |
Descrição
Tem uma cicatriz em forma de meia lua no braço esquerdo. Marcado por cicatrizes profundas nas costas com forma de garras. Corpo magro porém forte. Sempre com uma postura ereta e olhar altivo, vestimentas rústicas e na maior parte do tempo está com elas sujas de sangue.
Vida
O início
Sou Ashlfre, sim apenas Ashlfre, o nome de minha família foi perdido a muito tempo, foi embora junto com meus pais, foi perdido em uma era turbulenta de minha vida, um tempo onde ser elfo, significava lutar todos os dias de sua vida para sobreviver, e é assim que vivo ainda hoje em dia. As histórias dizem que foi a batalha mais sangrenta que os elfos travaram, foi ao pé de Osto Andúne, me lembro pouco de minha antiga cidade apenas poucas imagens me vem a cabeça mas me lembro que era majestosa, com certeza o maior reino dos elda em toda Volund. Drow e orcs juntos, todos sabíamos que não seria fácil essa aliança mas como sempre nosso povo tão diplomático não agiu antes que tomasse a martelada final e deixasse sua bela cidade cair em desgraça.
A fuga
Foi em uma noite fria que deixei Osto Andúne, lembro-me bem de conseguir ver a fumaça a kilometros de distancia, estava na garupa de um dos poucos cavalos, magros pela fome e fracos pela falta de água, que rumavam para o Sul. Alguns elda fugindo da guerra me levaram junto eu deveria ter apenas 7 anos nessa época, foi a senhora Elamin Rethuin quem me criou na cidade de Luya, a primeira noite foi difícil , não tivemos uma recepção calorosa, lembro-me vagamente que quando chegamos Elamin teve que se doar para um atan asqueroso para nos conseguir pão velho uma caneca de cerveja amarga e uma cama nada aconchegante, malditos humanos são uns bastardos oportunistas. Nunca me acostumei com aquele lugar, todo o dia era a mesma coisa, muitos humanos nos olhando, muito barulho, muitos eldas sendo explorados e com o passar dos anos aprendi que não eram seres confiáveis e meu ódio pelos bastardos crescia cada vez mais.
Retomando o eixo
Aprendi com o tempo a lidar com os bastardos, precisamos fazer com que achem que estamos faremos o que eles querem, para depois conseguirmos o que realmente queremos e foi exatamente dessa forma que conseguimos Eldanore. Uma cidade com certeza tocada por Aranrosse, campos verdes se estendiam na beirada do mar, com uma linda árvore que tocava o sol, uma mata intocada pela mão de qualquer criatura maléfica, foi lá que fui feliz. Passei bons tempos em Eldanore, nunca me envolvi com o conselho, apenas passava parte de meu tempo treinando com o arco e trazendo comida para a cidade, eu era apenas um jovem caçador em Eldanore, até que então Luya me acordou para a guerra. A guerra foi declarada por assuntos que nem eu mesmo sei dizer como se desenrolaram, simplesmente arranjaram um motivo para matar elfos, apenas isso. No dia do ataque tínhamos poucos elda, apenas 10 pelo o que me lembro e apenas camponeses e caçadores se juntaram a batalha o resto havia debandado, todo o nosso conselho havia deixado a bela Eldanore para os lobos de Luya destruírem o último refujo de Aranrosse em Volund. Me escondi com alguns eldas na floresta próxima a Eldanore, não tínhamos chance alguma por isso, recuamos. Então lá estava eu, novamente submetido a Luya, com meu destino entrelaçado ao dos bastardos que tanto odeio. Voltei a morar em Luya por ordem de Graham, o rei de Luya, foi lá que conheci Valandil e Arcor, dois eldas sábios que também estavam cansados da soberania de Luya sobre nosso povo. Aos poucos recuperamos Luya, e elegemos Arcor nosso Rei, com certeza um ótimo rei, não gostava dele como pessoa, mas ele conseguiu o que nenhum outro elda outrora havia feito, re-erguer uma cidade élfica do nada e fazer com que ela fosse temida até por Luya, sim eu disse temida, os bastardos sentiam medo de nos atacar novamente, cobraram um alto imposto para comprarmos Eldanore das mãos deles, o que com certeza não pagamos e nem iríamos pagar pois eu como Tenente do exército de Eldanore não iria permitir que nenhum humano ousasse pisar em um elda novamente e deixei isso bem claro para os Luyaranos quando estava no exército, mexer com qualquer elda era a mesma coisa que se mexessem comigo, por isso a ousadia humana diminuiu bastante depois que alguns sentiram o gosto frio da morte.
O Sul em chamas
Foi então que o destino brincou comigo novamente e isso é uma das lições mais valiosas que aprendi em minha vida, quando estamos no topo sempre temos que nos preparar para uma grande queda, e foi exatamente o que aconteceu em Eldanore, uma grande queda. A guerra estava longe, achávamos que nunca chegaria até nós, mas chegou. Cada dia mais e mais mercenários chegavam ao Sul em busca de saques fáceis que seriam proporcionados pela invasão Moraviana no Sul, tentamos ao máximo conter o ataque mas eram muitos, uruks e guerreiros treinados de Moravia, o ataque foi massante e nos pegou desprevenidos aniquilando nossas defesas. Nos pegaram no caminho para o festival em Bel-Luna, eram muitos uruks, postei meus homens defendendo a estrada e mandei grupos de arqueiros atacarem os uruks pelos flancos mas nem isso os deteu por muito tempo a ultima coisa que me lembro daquela batalha foi de um machado resvalando em meu elmo e depois de então tudo ficou escuro. Quando acordei estava já em Eldanore no porto com um barco a nossa espera, meu capitão, Valandil ordenou que eu fosse para Belsand junto com o Rei Farden e a Rainha Luthien e que os protegesse com minha vida. Em Belsand, passado os anos resolvi que eu tinha apenas uma missão agora, um dever para com Aranrosse, uma dever para com meu povo, eu iria recuperar Eldanore para toda a eldalie e traria de volta os tempos de glória de Eldanore, para mostrar para toda Volund do que o povo elda é capaz e eu faria tudo por isso, e fiz.