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Minas Explosivas

De Mystical Tales

Jamil entrou calmamente na Taverna, a Dragões Strutz não estava em seus melhores dias, mas isso não incomodava o porteiro de Kalesh, menos pessoas significavam menos barulho, com menos barulho, ainda poderia ouvir se alguém o chamasse no portão da cidade.

- Boa noite senhores, senhoritas. – O Porteiro caminhou até o balcão e sentou-se ao lado de Arwen, a bela vendedora de poções e reagentes alquímicos.

- Boa noite Jamil. – Disse sorridente, a jovem vendedora.

O porteiro segurou o suspiro e retribuiu sorriso.

- “Como são lindo seus olhos”. – Pensou Jamil.

Arwen tomava uma taça de vinho e Jamil, prontamente, ofereceu-lhe mais uma taça, para que bebessem um sob a companhia do outro. Com um largo e belo sorriso Arwen aceitou.

- Não pude deixar de ouvir as explosões na praça da cidade e no portão, preocupei-me com seu bem estar. – Disse Arwen.

- Não se preocupe minha jovem, mas que foram eventos estranhos, isso foram. Algumas noites atrás eu vi um grupo de encapuzados, com mantos escuros, tinham no peito um brasão com algum tipo de ave negra, talvez uma águia, não consegui ver direito.

- Você desconfia deles? – Arwen deu um suave gole em seu vinho. Ela segurava a taça com uma delicadeza ímpar, o que deixou Jamil perdido em pensamentos por um instante. – Jamil?

- Ah sim, sim. Claro. – O porteiro sentiu o rosto esquentar, certamente estava enrubescido. – Bom. Quem não desconfia de um encapuzado, não é mesmo? – Jamil deu um longo gole. – Só sei que depois que eles remexeram o solo na entrada da cidade, um podre rapaz quase perdeu a vida com as explosões, chegou a desmaiar, mas eu o trouxe pra dentro novamente.

- Você foi corajoso. – Disse Arwen.

- Não apenas fiz o que qualquer outro faria. Enfim, vi esses mesmo homens na cidade no dia da Reunião da Guilda de Comércio, e tivemos explosões na praça.

Jamil terminou o vinho. E colocou sua taça sobre o balcão.

- Seja como for eu não os vi mais, nem sei o que pretendem. Tudo que posso fazer é tentar evitar que entrem, apesar de eu não conhecer seus rostos, o que torna está missão um pouco difícil.

- Claro. – Arwen deu mais um gole no vinho e sorriu para Jamil. – Preciso voltar para a loja.

- E eu para o portão. Espero que a guarda esteja investigando as explosões. De qualquer maneira, se tiver problemas pode me chamar.

Arwen fez uma leve mesura para Jamil e sai da taverna, o porteiro por sua vez deixou escapar um leve suspiro e pediu mais uma taça de vinho.

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