Mudanças entre as edições de "Diários de Marin Sorrense"
De Mystical Tales
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Fui designada para reconhecimento de terrenos e procura de outros povos, meu grupo parte com um pequeno punhado de guerreiros e provisões para uma expedição de cerca de 30 dias, nosso primeiro objetivo é alcançar a antiga capital de Luyaran, a cidade de Luya em torno das montanhas.'' | Fui designada para reconhecimento de terrenos e procura de outros povos, meu grupo parte com um pequeno punhado de guerreiros e provisões para uma expedição de cerca de 30 dias, nosso primeiro objetivo é alcançar a antiga capital de Luyaran, a cidade de Luya em torno das montanhas.'' | ||
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+ | Nossa última noite na Floresta de Kanar foi extremamente agitada, barulhos perturbaram a noite e antes que tivessemos a devida organização para nos defendermos fomos cercados por um grupo de guerreiros que pareciam nos observar foi muito tempo, naquele dia conheci o Povo de Kanar, que nos levou ainda como prisioneiros para uma construção que mais parecia um pequeno porto improvisado. | ||
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+ | Fomos recepcionados em uma cidade precária de madeira que possuia alguns barcos e parecia sobreviver em um pequeno pedaço de terra, a cidade se estendia em meio ao mar para um barco onde fora organizada uma taverna, lá descobrimos o primeiro povo a ser visto nesse relato, que mais tarde ficariam conhecidos como Piratas, este povo unido em torno de uma liderança estabanada parecia feliz em suas terras, e recusaram a todo o momento o nosso convite de se juntar a Bel-Luna. | ||
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+ | Lá nosso grupo foi reabastecido e reforçado de algumas pessoas, o líder parecia se interessar em descobrir novos lugares para explorar, e embora as novas roupas e equipamentos tenham sido uma benção para todo meu grupo, a quantidade de riqueza que deixamos naquele local teria levado nosso grupo a falência em outros tempos. | ||
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+ | Nossa pequena trilha nos levou ao norte de Bel-Luna, onde subimos por diversos dias até encontrar um homem solitário e armado que vagava as terras perdido, seu nome era Lucas, e ele se juntou ao nosso grupo mesmo desconfiado, não possuía informação alguma sobre cidades ou sobreviventes, e junto conosco decidiu continuar sua expedição.'' | ||
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+ | ''Após muito tempo sem encontrar nenhum sinal de vida próximo chegamos ao extremo norte, próximo ao deserto de fogo e o antigo Reino de Nieheim, passamos por verdadeiros apuros e perdemos mais da metade do nosso grupo em uma floresta amaldiçoada. | ||
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+ | Depois em nosso novo acampamento Lucas observou uma fogueira vindo ao norte, lá chegamos a um pequeno e estranho vilarejo, onde novamente encontramos um povo indisposto a se juntar a nós. | ||
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+ | Sua cidade foi uma visão do caos, pessoas por todos os lados gritavam, falavam, rezavam e faziam negócios, tudo parecia relacionado aos deuses e cada ato dos homens era ligado a religião. A cidade de Ruvian tinha regras para tudo e punições para mais coisas ainda, perdi as contas de quantos homens vi serem açoitados pelos líderes religiosos, sempre por motivos estranhos. | ||
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+ | Logo como não estavamos dispostos a seguir a ordem religiosa deles fomos retirados da cidade, eles não eram particularmente interessados em nenhum acordo e menos ainda na procura dos povos, segundo seus líderes nós fomos os principais responsáveis pelos acontecimentos que aconteceram antigamente. | ||
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+ | Nossa expedição firmou rumo para o deserto de fogo, onde homens da região que formavam nosso grupo apontaram uma montanha viva em meio ao deserto, e naquele local achamos um novo povo.'' |
Edição das 11h19min de 13 de junho de 2011
Volund - Um continente que ressurgiu das cinzas
Parte 01
Como uma das sobreviventes da "Guerra das Luas" que abalou nosso lar, tive como residencia a cidade de Bel-Luna, uma das que mais sofreu durante essa batalha que é um marco histórico.
Durante cerca de 1 ano eu e outros sobreviventes ficamos escondidos em um pequeno túnel entre o antigo esgoto da cidade de Bel-Luna e o que parecia ser um atalho para fora da cidade, tivemos a chance de ouvir e por raros momentos observar o espetáculo que acontecia acima de nós, os céus explodiram em fogo e o chão tremia. Nosso pequeno grupo teve a sorte de contar com algumas provisões e assim escondidos sobrevivemos ao caos que devastou as terras do continente.
Após muitos dias conseguimos chegar novamente a superfice, nosso pequeno grupo encontrou outros focos locais, homens e mulheres que lutaram pela sobrevivência escondidos nos mais diversos locais, assim eu vi ser formado um grupo de sobreviventes na cidade de Bel-Luna.
Demoramos cinco anos para organizar a cidade e tornar Bel-Luna habitável novamente, ainda não possuímos uma liderança firme, porém a cidade se encaminha para algo bom, temos comida e alguma estrutura relacionada a moradia, mesmo que precariamente, este é o novo caminho de Bel-Luna.
Fui designada para reconhecimento de terrenos e procura de outros povos, meu grupo parte com um pequeno punhado de guerreiros e provisões para uma expedição de cerca de 30 dias, nosso primeiro objetivo é alcançar a antiga capital de Luyaran, a cidade de Luya em torno das montanhas.
Parte 02
Nossa partida de Bel-Luna foi na primeira luz do amanhecer, durante o caminho reconhecemos cavernas e labirintos todos infestados por monstros, porém parecem levemente alteradas perto do modo como costumavamos conhecer estes locais. Minha busca foi mais ao sul onde cheguei a antiga ponte que foi construída no reino de Alberic em Luyaran, a ponte estava destruída e assim fixamos acampamento no local para assegurar nossa passagem.
Após cerca de 20 dias de trabalho perdemos um homem apenas na nossa proteção, a ponte provisória ficou pronta para a passagem, após a passagem fizemos uma longa jornada em direção ao território da cidade de Luya, onde encontramos extrema dificuldade na aproximação de Marduk, neste mesmo local encontramos novamente uma ponte destruída, a ponte necessária para chegar na cidade de Luya parece ter sido queimada.
Junto a ponte está a antiga torre dos magos, local de estudos que guarda diversos segredos, esta parece ter sido inteiramente tomada por criaturas com inclusive alguma organização, não firmamos acampamento no local pois a proximidade entre Marduk e a Torre apresentava um sério risco.
Dentro destas possibilidades resolvemos investigar ao norte passando a antiga fronteira para o Reino de Abissai, foi uma decisão pessoal devido ao nosso curto estoque de provisões, as florestas ao norte poderiam nos proteger e nos abastecer ao menos para que façamos um retorno seguro a Bel-Luna.
Parte 03
Perdemos a conta do tempo em nosso acampamento próximo as florestas do norte, na Floresta de Kanar conhecemos conforto e pudemos nos manter seguros durante muito mais tempo do que o esperado, a floresta parecia em paz principalmente se comparada aos cenários que vimos anteriormente.
Nossa última noite na Floresta de Kanar foi extremamente agitada, barulhos perturbaram a noite e antes que tivessemos a devida organização para nos defendermos fomos cercados por um grupo de guerreiros que pareciam nos observar foi muito tempo, naquele dia conheci o Povo de Kanar, que nos levou ainda como prisioneiros para uma construção que mais parecia um pequeno porto improvisado.
Fomos recepcionados em uma cidade precária de madeira que possuia alguns barcos e parecia sobreviver em um pequeno pedaço de terra, a cidade se estendia em meio ao mar para um barco onde fora organizada uma taverna, lá descobrimos o primeiro povo a ser visto nesse relato, que mais tarde ficariam conhecidos como Piratas, este povo unido em torno de uma liderança estabanada parecia feliz em suas terras, e recusaram a todo o momento o nosso convite de se juntar a Bel-Luna.
Lá nosso grupo foi reabastecido e reforçado de algumas pessoas, o líder parecia se interessar em descobrir novos lugares para explorar, e embora as novas roupas e equipamentos tenham sido uma benção para todo meu grupo, a quantidade de riqueza que deixamos naquele local teria levado nosso grupo a falência em outros tempos.
Nossa pequena trilha nos levou ao norte de Bel-Luna, onde subimos por diversos dias até encontrar um homem solitário e armado que vagava as terras perdido, seu nome era Lucas, e ele se juntou ao nosso grupo mesmo desconfiado, não possuía informação alguma sobre cidades ou sobreviventes, e junto conosco decidiu continuar sua expedição.
Parte 4
Após muito tempo sem encontrar nenhum sinal de vida próximo chegamos ao extremo norte, próximo ao deserto de fogo e o antigo Reino de Nieheim, passamos por verdadeiros apuros e perdemos mais da metade do nosso grupo em uma floresta amaldiçoada.
Depois em nosso novo acampamento Lucas observou uma fogueira vindo ao norte, lá chegamos a um pequeno e estranho vilarejo, onde novamente encontramos um povo indisposto a se juntar a nós.
Aqui descobrimos provavelmente o povo mais distinto de todos, esses homens se diziam Ruvianos, eram adoradores fanáticos dos deuses que fugiram para o norte em meio a guerra em busca de uma salvação que era pregada por um líder religioso.
Sua cidade foi uma visão do caos, pessoas por todos os lados gritavam, falavam, rezavam e faziam negócios, tudo parecia relacionado aos deuses e cada ato dos homens era ligado a religião. A cidade de Ruvian tinha regras para tudo e punições para mais coisas ainda, perdi as contas de quantos homens vi serem açoitados pelos líderes religiosos, sempre por motivos estranhos.
Logo como não estavamos dispostos a seguir a ordem religiosa deles fomos retirados da cidade, eles não eram particularmente interessados em nenhum acordo e menos ainda na procura dos povos, segundo seus líderes nós fomos os principais responsáveis pelos acontecimentos que aconteceram antigamente.
Nossa expedição firmou rumo para o deserto de fogo, onde homens da região que formavam nosso grupo apontaram uma montanha viva em meio ao deserto, e naquele local achamos um novo povo.