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Mudanças entre as edições de "Valkiria Silaqui"

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| Valkiria Silaqui
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| Valquiria Silaqui
 
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== Descrição ==
 
== Descrição ==
  
Valkiria nasceu numa tribo bárbara na vila de Jhan próxima a Bel Luna, a garota era filha de um grande guerreiro da tribo, Morthur. Desde criança Valkiria aprendeu que a justiça estava no sangue de quem protegia sua família, seu pai lhe ensinou a seguir seu coração acima de tudo.  
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Valquiria nasceu numa tribo bárbara na vila de Jhan próxima a Bel Luna, a garota era filha de um grande guerreiro da tribo, Morthur. Desde criança Valquiria aprendeu que a justiça estava no sangue de quem protegia sua família, seu pai lhe ensinou a seguir seu coração acima de tudo.
  
 
== Capítulo 1 - A garota, O Pai e a Tribo ==
 
== Capítulo 1 - A garota, O Pai e a Tribo ==
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Jhan era uma vila protegido principalmente pela natureza, cercada pela montanha a única passagem era estreita e protegida por uma muralha de madeira grossa, cultivavam de tudo dentro de seus muros e protegiam a entrada de uma caverna que poucos da vila tinham coragem de entrar.
 
Jhan era uma vila protegido principalmente pela natureza, cercada pela montanha a única passagem era estreita e protegida por uma muralha de madeira grossa, cultivavam de tudo dentro de seus muros e protegiam a entrada de uma caverna que poucos da vila tinham coragem de entrar.
  
Valkiria tinha seis anos de idade quando começou seu treinamento, como filha mais velha era sua obrigação. A Vila olhava para Valkiria com certo preconceito, a garota era horrível na maioria dos estilos de combate, não sabia atirar com um arco, não agüentava usar espadas ou machados e também não sabia usar as mãos como a maioria dos garotos e garotas da sua idade. As pessoas debochavam dela e de seu pai.
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Valquiria tinha seis anos de idade quando começou seu treinamento, como filha mais velha era sua obrigação. A Vila olhava para Valquiria com certo preconceito, a garota era horrível na maioria dos estilos de combate, não sabia atirar com um arco, não agüentava usar espadas ou machados e também não sabia usar as mãos como a maioria dos garotos e garotas da sua idade. As pessoas debochavam dela e de seu pai.
  
Morthur talvez o mais alto entre todos os Bárbaros, só se via o homem abrir a boca para comer ou sussurrar algo para sua mulher. Era conhecido como Grande guardião da escuridão, ele defendia a vila de criaturas que ousavam sair da caverna assim como seu irmão que revezava com ele, a família fazia isso a gerações e a próxima a fazer isso era Valkiria.
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Morthur talvez o mais alto entre todos os Bárbaros, só se via o homem abrir a boca para comer ou sussurrar algo para sua mulher. Era conhecido como Grande guardião da escuridão, ele defendia a vila de criaturas que ousavam sair da caverna assim como seu irmão que revezava com ele, a família fazia isso a gerações e a próxima a fazer isso era Valquiria.
  
  
 
== Capítulo 2 - O Treinamento exaustivo. ==
 
== Capítulo 2 - O Treinamento exaustivo. ==
  
Valkiria aprendia a lutar com os jovens guerreiros da tribo e a historia com os antigos anciões, assim como todas as crianças, seu pai nunca teve tempo de ajudá-la como os outros, pois tinha que defender seu posto e voltava tarde a sua tenda diferente dos outros pais que tinham mais tempo. Era costume Morthur chegar a sua tenda e a primeira coisa que fazia era olhar nos olhos de Valkiria que como sempre abaixava a cabeça mostrando que havia tido mais um dia sem sucesso em suas aulas, como se fosse necessário já que a garota geralmente chegava um tanto machucada em casa. Certo dia Morthur não olhou para a garota ao chegar a sua tenda, ele simplesmente comeu algo, pegou sua lança e de Valkiria olhou para a garota e saiu da barraca e a garota o seguiu o homem saiu  da cidade com sua filha  durante a noite para uma caçada ele mostrava para a garota como fazer e fazia a garota conseguir uma caça tão boa quanto a que ele havia pego de demonstração, isso virou costume o que era bom para Valkiria, mas não tão bom para alguém com a responsabilidade que Morthur tinha.
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Valquiria aprendia a lutar com os jovens guerreiros da tribo e a historia com os antigos anciões, assim como todas as crianças, seu pai nunca teve tempo de ajudá-la como os outros, pois tinha que defender seu posto e voltava tarde a sua tenda diferente dos outros pais que tinham mais tempo. Era costume Morthur chegar a sua tenda e a primeira coisa que fazia era olhar nos olhos de Valquiria que como sempre abaixava a cabeça mostrando que havia tido mais um dia sem sucesso em suas aulas, como se fosse necessário já que a garota geralmente chegava um tanto machucada em casa. Certo dia Morthur não olhou para a garota ao chegar a sua tenda, ele simplesmente comeu algo, pegou sua lança e de Valquiria olhou para a garota e saiu da barraca e a garota o seguiu, o homem saiu  da cidade com sua filha  durante a noite para uma caçada ele mostrava para a garota como fazer e fazia a garota conseguir uma caça tão boa quanto a que ele havia pego de demonstração, isso virou costume o que era bom para Valquiria, mas não tão bom para alguém com a responsabilidade que Morthur tinha.
  
Em algumas semanas Valkiria tinha habilidade com a lança acima do normal das crianças, sua visão de combate era mais apurada, apesar da garota não ser tão forte quanto se esperava da filha de Morthur ela era rápida como nenhum garoto de sua idade era.
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Em algumas semanas Valquiria tinha habilidade com a lança acima do normal das crianças, sua visão de combate era mais apurada, apesar da garota não ser tão forte quanto se esperava da filha de Morthur ela era rápida como nenhum garoto de sua idade era.
  
Valkiria agora já era adulta para sua tribo, a garota tinha acabado de fazer 15 anos e já era tempo de começar os rituais de passagem para se tornar uma guerreira de verdade, ela estava muito confiante, não teve tantas dificuldades em 2 dos 3 testes, uma corrida na floresta no território de homens-rato e  uma escalada na montanha das Harpias o terceiro teste era muito temido e muitos guerreiros na verdade nunca haviam passado por ele e devido o temor do povo alguns até mesmo não o faziam, a aldeia os perdoava e os aceitavam como guerreiros por entenderem a dificuldade. Os Alunos tinham que passar uma noite dentro da caverna e sobreviver como um grupo.
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Valquiria agora já era adulta para sua tribo, a garota tinha acabado de fazer 15 anos e já era tempo de começar os rituais de passagem para se tornar uma guerreira de verdade, ela estava muito confiante, não teve tantas dificuldades em 2 dos 3 testes, uma corrida na floresta no território de homens-rato e  uma escalada na montanha das Harpias o terceiro teste era muito temido e muitos guerreiros na verdade nunca haviam passado por ele e devido o temor do povo alguns até mesmo não o faziam, a aldeia os perdoava e os aceitavam como guerreiros por entenderem a dificuldade. Os Alunos tinham que passar uma noite dentro da caverna e sobreviver como um grupo.
  
  
== Capítulo 3 - Uma Noite de Terror. ==
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== Capítulo 3 - Valquiria, Kristan e o Ettin. ==
  
(Continua...)
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Morthur estava de pé em frente a caverna como sempre, os futuros guerreiros chegavam para seu ultimo teste, alguns desistiram no caminho, poucos chegaram de fato à entrada da caverna, mesmo Valquiria pensou em voltar para casa, mas desistiu ao imaginar o olhar de seu pai pela manhã. O professor de combate da vila dava as ultimas instruções para seus alunos, mesmo sabendo que a maioria dos que entrassem não voltariam. Ao todo apenas duas pessoas entraram, Valquiria era uma delas.
  
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A caverna era conhecida por ser habitada por horríveis aranhas gigantes,  ogros, Homens rato,  Drows, e outros tipos de monstros menos comuns no local. Poucos tinham visto um drow, menos ainda os que sobreviveram. Eles tinham que pegar um dedo de ogro, uma bolsa de veneno de uma aranha gigante, um rabo inteiro de Homem rato e se possível o sangue de um Drow.
  
[[Category:Biografias]]
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Obviamente o sangue poucos havia conseguido e os que conseguiram eram considerados mentirosos por não terem provas de ter derrotado um Drow.
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Kistan e Valquiria entraram na caverna quase que se abraçando de medo por todas as historias que já tinham escutado, o garoto levava uma tocha e colocava Valquiria a sua frente, com a desculpa de que a filha do guardião deveria ir à frente, já acostuma a caçar durante a noite Valquiria estava com a visão acostumada com pouca luz e a tocha iluminava o suficiente.
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Os jovens conseguiram derrubar dois homens rato com facilidade, já que os mesmo não tinham estratégia alguma o Kristan se aproveitava da agilidade de Valquiria para tacar pedras na cabeça dos monstros. Já a aranha não foi tão fácil, Kristan tentava amedrontá-la com o fogo da tocha enquanto Valquiria a flanqueava, mas a aranha virou-se em direção a garota e a encurralou quando Kristan usava de se machado para arrancar 3 patas da mesma com um único ataque, a aranha tentava fugir com as 5 patas que haviam restado, mas não era o suficiente, o garoto terminou o trabalho com outra machadada entre os vários olhos da aranha. Kristan não se demorou ao arrancar a bolsa de veneno da aranha e zombava de Valquiria que ainda não tinha conseguido a bolsa de veneno e acabava de ser encurralada pela aranha. Foi nessa hora que um porrete acertou o garoto que voou n para longe, saia das sombras um Ettin, algo que não fazia parte do plano, Sem pensar duas vezes Valquiria enfiou sua lança na bolsa de veneno e a tirou com um movimento rápido lançando a bolsa de veneno para cima, mirando uma das cabeças do gigante, o porrete novamente descia, mas dessa vez em direção da garota que pulava para o lado que Kristan havia sido jogado. O rapaz parecia morto a primeira vista, mas ela não tinha tempo de ficar prestando atenção nisso, Valquiria só pensava numa única coisa, e essa coisa era ver o Gigante caído o quanto antes, não demorou a vir outro ataque do gigante e novamente a garota pulava para se esquivar, mas dessa vez pulou para perto do Ettin, ele tinha os braços cumpridos e se ela ficasse bem perto dele, ele não teria como bater nela com força usando o porrete, ela estava quase que abraçada ao monstro e não podia usar sua lança tão próxima assim de seu inimigo, foi quando num movimento rápido de giro ela largou a lança pegado a primeira coisa que achou no chão e golpeando a barriga do monstro que era um pouco acima da cabeça dela, as entranhas do Gigante pulavam para fora e sujava a garota toda, que olhava para o machado de Kristan em suas mãos, mesmo ela não acreditava no que tinha acabado de acontecer, ela tinha derrotado um gigante por puro reflexo, como se aquilo fizesse parte dela. A Garota arrancou uma das cabeças do Ettin e por garantia 2 dedos, pegou o que restou da bolsa de veneno, apesar de parecer vazia,  com a ponta da lança. Ela levava então dentro do saco que deram a ela na entrada, 2 rabos, 2 dedos, 1 cabeça e 1 bolsa de veneno, carregando a tocha na mesma mão com dificuldade e com a outra arrastava Krintan que ainda respirava, mas estava desacordado. Ignorando a idéia de caçar um drow a garota foi embora, toda suja de sangue e por mais que ela tivesse 15 anos ela parecia adorar a sensação do sangue de seu inimigo correndo pelo seu corpo.
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== Capítulo 4 - Uma Noite de Terror. ==
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A garota agora era uma guerreira, uma festa de comemoração para os novos guerreiros era preparada logo na manhã seguinte, a noite seria longa e divertida como sempre depois dos rituais de passagem.
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Morthur Dormiu pouco aquela manhã, quando se levantou Valquiria ainda comemorava seu retorno da caverna com vida, ainda suja de sangue, a voz do Guardião ecoou no coração da garota que quase nunca ouvia a voz de seu pai: "Valquiria, você foi abençoada pelo sangue. Os Deuses olham por ti. Sua jornada começa essa noite, nunca tenha medo, nunca desmonstre fraqueza e nunca de as costas a um irmão", ela sabia que talvez nunca fosse ouvir algum conselho de seu pai novamente.
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Assim que as duas luas apareceram, a fogueira da vila foi acesa e a festa havia começado, era costume os lutadores não limparem o sangue em seu corpo (a menos que fosse seu próprio sangue) até o lider da vila os abençoar como guerreiros. Um a um vinha sendo abençoado, a festa era como sempre foi, muitos bebados, poucos não dançavam, um deles era Morthur que guardava a entrada da caverna.
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A Lua rubra parecia Brilhar mais intensamente aquela noite, o que para a tribo era sinal de que haveria muito sangue derramado aquela noite em algum lugar de Volund. Um urro ecoou na caverna, como se algo estivesse sendo atacado, aquilo calou a festa, até mesmo os bebados pareciam sobrios. Morthur abriu um sorriso sinistro como se estivesse com sede de sangue, Valquiria e os guerreiros mais experientes sabiam oque esse sorriso significava, sem pensar duas vezes eles se armavam, lanças e machados em sua maioria, até mesmo os trabalhadores estavam com pedaços de madeira ou quaquer coisa que pudesse virar uma arma em mãos. "DROW!!!!" gritou um guerreiro novato, uma mulher de pele tão escura quanto a noite saia da caverna sorrindo, logo depois dela uns 30 drows começaram a atear fogo na vila e a guerra começou, aranhas gigantes saiam da caverna parecendo obedecer ordens de uma liguan estranha que a unica mulher drow falava. Morthur era talvez o guerreiro mais insano do lugar, a cada vitima ele gargalhava e urrava como se já tivesse ganho a guerra, mas estava bem longe disso, os drows estavam em menor numero, mas nenhuma aranha gigante os atacava oque dava a eles uma grande vantagem.
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Valquiria tentava tirar da vila as mulheres e os anciões, mas as aranhas corriam muito mais rapido do que os velhotes, o fim de Jhan era claro para a garota, mesmo assim ela lutava e ao ver os anciões mortos ela tentava abrir caminho até seu pai. "MORTHUR ! PAI!" - Gritava Valquiria, o guardião recuava aos poucos vendo seus amigos cairem, sem pensar duas vezes Morthur se virou e correu em direção a sua filha, a agarrou gritando para que todos deixasem a vila.
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Poucos sobreviventes, nenhum lar e a visão de uma vila em chamas, Morthur não demonstrava nenhum sentimento vendo aquela cena.
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== Capítulo 5 - Luya, um novo começo. ==
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Valquiria e seu pai começaram a viver na floresta, todos os outros tomaram seu propri caminho e a tribo de Jhan era apenas cinzas em suas memórias.
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3 anos se passaram, Morthur não tinha omesmo ânimo para caçar e lutar, Valquiria fazia grande parte do trabalho sosinha.
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O Antigo Guardião não suportava aquela situação, mandou Valquiria para o Oeste onde, disse que iria atrás dos sobreviventes e tentar re-erguer Jhan, a missão dela era buscar ajuda da rainha Patricia.
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Valquiria viajou rapido em pouco menos de 2 dias estava na porta de Luya.
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Na cidade ela era uma estranha, usava um vestido antigo e sujo que achou jogado numa taverna no meio do caminho até a cidade.
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Dormiu no ombro de um nobre cavaleiro que mais tarde se apresentaria como Sigmond.
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Mas não conseguia uma reunião com Patricia de jeito nenhuma, Valquiria então decidiu ser um deles, um cidadão de Luya, assim poderia ver a rainha.
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Iacob, esse foi o salvador das esperanças de Valquiria, ela buscava um trabalho e o Guerreiro lhe ofereceu um trabalho na Guarda, no mesmo dia Valquiria viu a Rainha, mas não pode lhe dirigir a palavra, foi designada a ir até Jhan junto dos outros guardas. E para sua surpresa Jhan havia sido re-erguida pelos homens de Luya, uma nova missão lhe foi concedida na mesma hora, Guardar a vazia cidade de Bel-luna, para que um grupo organizador viesse arrumar a cidade. Mas ela ainda era uma barbara, falava pouco e quando falava não agradava a muitos, foi acusada de trair Luyaram, foi ai que mostrou seu gênio de barbaro e apontou os verdadeiros vilões aos berros e algumas vezes na força bruta, oque a levou mais proxima a Rainha que agora a queria como guarda pessoal, em poucos dias de trabalho Valquiria era lider da Guarda e formava um comboio para o povo de Luya se mudar para Bel-Luna.
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Valquiria bem que tentou achar seu pai, mas um dia um antigo morador de Jhan apareceu em Bel-Luna dando a horrivel noticia de que Valquiria e ele eram os ultimos Barbaros de Jhan.
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Ela bem que tentou deixar Bal-Luna, mas foi ai que ela percebeu que amava Patricia a cima de tudo e não poderia virar as costas pra ela.
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Valquiria agora era uma cidadã de Bel-luna.
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[[Category:Antigos Personagens]]

Edição atual tal como às 13h59min de 6 de julho de 2011

Personagem
250px

Características
Nome: Valquiria Silaqui
Idade: 60 (Morta)
Altura: 1,74
Peso: 58 Kg
Cabelos: Ruivo escuro e longos
Olhos: Verde esmeralda

Conteúdo

[editar] Descrição

Valquiria nasceu numa tribo bárbara na vila de Jhan próxima a Bel Luna, a garota era filha de um grande guerreiro da tribo, Morthur. Desde criança Valquiria aprendeu que a justiça estava no sangue de quem protegia sua família, seu pai lhe ensinou a seguir seu coração acima de tudo.

[editar] Capítulo 1 - A garota, O Pai e a Tribo

Jhan era uma vila protegido principalmente pela natureza, cercada pela montanha a única passagem era estreita e protegida por uma muralha de madeira grossa, cultivavam de tudo dentro de seus muros e protegiam a entrada de uma caverna que poucos da vila tinham coragem de entrar.

Valquiria tinha seis anos de idade quando começou seu treinamento, como filha mais velha era sua obrigação. A Vila olhava para Valquiria com certo preconceito, a garota era horrível na maioria dos estilos de combate, não sabia atirar com um arco, não agüentava usar espadas ou machados e também não sabia usar as mãos como a maioria dos garotos e garotas da sua idade. As pessoas debochavam dela e de seu pai.

Morthur talvez o mais alto entre todos os Bárbaros, só se via o homem abrir a boca para comer ou sussurrar algo para sua mulher. Era conhecido como Grande guardião da escuridão, ele defendia a vila de criaturas que ousavam sair da caverna assim como seu irmão que revezava com ele, a família fazia isso a gerações e a próxima a fazer isso era Valquiria.


[editar] Capítulo 2 - O Treinamento exaustivo.

Valquiria aprendia a lutar com os jovens guerreiros da tribo e a historia com os antigos anciões, assim como todas as crianças, seu pai nunca teve tempo de ajudá-la como os outros, pois tinha que defender seu posto e voltava tarde a sua tenda diferente dos outros pais que tinham mais tempo. Era costume Morthur chegar a sua tenda e a primeira coisa que fazia era olhar nos olhos de Valquiria que como sempre abaixava a cabeça mostrando que havia tido mais um dia sem sucesso em suas aulas, como se fosse necessário já que a garota geralmente chegava um tanto machucada em casa. Certo dia Morthur não olhou para a garota ao chegar a sua tenda, ele simplesmente comeu algo, pegou sua lança e de Valquiria olhou para a garota e saiu da barraca e a garota o seguiu, o homem saiu da cidade com sua filha durante a noite para uma caçada ele mostrava para a garota como fazer e fazia a garota conseguir uma caça tão boa quanto a que ele havia pego de demonstração, isso virou costume o que era bom para Valquiria, mas não tão bom para alguém com a responsabilidade que Morthur tinha.

Em algumas semanas Valquiria tinha habilidade com a lança acima do normal das crianças, sua visão de combate era mais apurada, apesar da garota não ser tão forte quanto se esperava da filha de Morthur ela era rápida como nenhum garoto de sua idade era.

Valquiria agora já era adulta para sua tribo, a garota tinha acabado de fazer 15 anos e já era tempo de começar os rituais de passagem para se tornar uma guerreira de verdade, ela estava muito confiante, não teve tantas dificuldades em 2 dos 3 testes, uma corrida na floresta no território de homens-rato e uma escalada na montanha das Harpias o terceiro teste era muito temido e muitos guerreiros na verdade nunca haviam passado por ele e devido o temor do povo alguns até mesmo não o faziam, a aldeia os perdoava e os aceitavam como guerreiros por entenderem a dificuldade. Os Alunos tinham que passar uma noite dentro da caverna e sobreviver como um grupo.


[editar] Capítulo 3 - Valquiria, Kristan e o Ettin.

Morthur estava de pé em frente a caverna como sempre, os futuros guerreiros chegavam para seu ultimo teste, alguns desistiram no caminho, poucos chegaram de fato à entrada da caverna, mesmo Valquiria pensou em voltar para casa, mas desistiu ao imaginar o olhar de seu pai pela manhã. O professor de combate da vila dava as ultimas instruções para seus alunos, mesmo sabendo que a maioria dos que entrassem não voltariam. Ao todo apenas duas pessoas entraram, Valquiria era uma delas.

A caverna era conhecida por ser habitada por horríveis aranhas gigantes, ogros, Homens rato, Drows, e outros tipos de monstros menos comuns no local. Poucos tinham visto um drow, menos ainda os que sobreviveram. Eles tinham que pegar um dedo de ogro, uma bolsa de veneno de uma aranha gigante, um rabo inteiro de Homem rato e se possível o sangue de um Drow.

Obviamente o sangue poucos havia conseguido e os que conseguiram eram considerados mentirosos por não terem provas de ter derrotado um Drow.

Kistan e Valquiria entraram na caverna quase que se abraçando de medo por todas as historias que já tinham escutado, o garoto levava uma tocha e colocava Valquiria a sua frente, com a desculpa de que a filha do guardião deveria ir à frente, já acostuma a caçar durante a noite Valquiria estava com a visão acostumada com pouca luz e a tocha iluminava o suficiente.

Os jovens conseguiram derrubar dois homens rato com facilidade, já que os mesmo não tinham estratégia alguma o Kristan se aproveitava da agilidade de Valquiria para tacar pedras na cabeça dos monstros. Já a aranha não foi tão fácil, Kristan tentava amedrontá-la com o fogo da tocha enquanto Valquiria a flanqueava, mas a aranha virou-se em direção a garota e a encurralou quando Kristan usava de se machado para arrancar 3 patas da mesma com um único ataque, a aranha tentava fugir com as 5 patas que haviam restado, mas não era o suficiente, o garoto terminou o trabalho com outra machadada entre os vários olhos da aranha. Kristan não se demorou ao arrancar a bolsa de veneno da aranha e zombava de Valquiria que ainda não tinha conseguido a bolsa de veneno e acabava de ser encurralada pela aranha. Foi nessa hora que um porrete acertou o garoto que voou n para longe, saia das sombras um Ettin, algo que não fazia parte do plano, Sem pensar duas vezes Valquiria enfiou sua lança na bolsa de veneno e a tirou com um movimento rápido lançando a bolsa de veneno para cima, mirando uma das cabeças do gigante, o porrete novamente descia, mas dessa vez em direção da garota que pulava para o lado que Kristan havia sido jogado. O rapaz parecia morto a primeira vista, mas ela não tinha tempo de ficar prestando atenção nisso, Valquiria só pensava numa única coisa, e essa coisa era ver o Gigante caído o quanto antes, não demorou a vir outro ataque do gigante e novamente a garota pulava para se esquivar, mas dessa vez pulou para perto do Ettin, ele tinha os braços cumpridos e se ela ficasse bem perto dele, ele não teria como bater nela com força usando o porrete, ela estava quase que abraçada ao monstro e não podia usar sua lança tão próxima assim de seu inimigo, foi quando num movimento rápido de giro ela largou a lança pegado a primeira coisa que achou no chão e golpeando a barriga do monstro que era um pouco acima da cabeça dela, as entranhas do Gigante pulavam para fora e sujava a garota toda, que olhava para o machado de Kristan em suas mãos, mesmo ela não acreditava no que tinha acabado de acontecer, ela tinha derrotado um gigante por puro reflexo, como se aquilo fizesse parte dela. A Garota arrancou uma das cabeças do Ettin e por garantia 2 dedos, pegou o que restou da bolsa de veneno, apesar de parecer vazia, com a ponta da lança. Ela levava então dentro do saco que deram a ela na entrada, 2 rabos, 2 dedos, 1 cabeça e 1 bolsa de veneno, carregando a tocha na mesma mão com dificuldade e com a outra arrastava Krintan que ainda respirava, mas estava desacordado. Ignorando a idéia de caçar um drow a garota foi embora, toda suja de sangue e por mais que ela tivesse 15 anos ela parecia adorar a sensação do sangue de seu inimigo correndo pelo seu corpo.


[editar] Capítulo 4 - Uma Noite de Terror.

A garota agora era uma guerreira, uma festa de comemoração para os novos guerreiros era preparada logo na manhã seguinte, a noite seria longa e divertida como sempre depois dos rituais de passagem. Morthur Dormiu pouco aquela manhã, quando se levantou Valquiria ainda comemorava seu retorno da caverna com vida, ainda suja de sangue, a voz do Guardião ecoou no coração da garota que quase nunca ouvia a voz de seu pai: "Valquiria, você foi abençoada pelo sangue. Os Deuses olham por ti. Sua jornada começa essa noite, nunca tenha medo, nunca desmonstre fraqueza e nunca de as costas a um irmão", ela sabia que talvez nunca fosse ouvir algum conselho de seu pai novamente. Assim que as duas luas apareceram, a fogueira da vila foi acesa e a festa havia começado, era costume os lutadores não limparem o sangue em seu corpo (a menos que fosse seu próprio sangue) até o lider da vila os abençoar como guerreiros. Um a um vinha sendo abençoado, a festa era como sempre foi, muitos bebados, poucos não dançavam, um deles era Morthur que guardava a entrada da caverna. A Lua rubra parecia Brilhar mais intensamente aquela noite, o que para a tribo era sinal de que haveria muito sangue derramado aquela noite em algum lugar de Volund. Um urro ecoou na caverna, como se algo estivesse sendo atacado, aquilo calou a festa, até mesmo os bebados pareciam sobrios. Morthur abriu um sorriso sinistro como se estivesse com sede de sangue, Valquiria e os guerreiros mais experientes sabiam oque esse sorriso significava, sem pensar duas vezes eles se armavam, lanças e machados em sua maioria, até mesmo os trabalhadores estavam com pedaços de madeira ou quaquer coisa que pudesse virar uma arma em mãos. "DROW!!!!" gritou um guerreiro novato, uma mulher de pele tão escura quanto a noite saia da caverna sorrindo, logo depois dela uns 30 drows começaram a atear fogo na vila e a guerra começou, aranhas gigantes saiam da caverna parecendo obedecer ordens de uma liguan estranha que a unica mulher drow falava. Morthur era talvez o guerreiro mais insano do lugar, a cada vitima ele gargalhava e urrava como se já tivesse ganho a guerra, mas estava bem longe disso, os drows estavam em menor numero, mas nenhuma aranha gigante os atacava oque dava a eles uma grande vantagem. Valquiria tentava tirar da vila as mulheres e os anciões, mas as aranhas corriam muito mais rapido do que os velhotes, o fim de Jhan era claro para a garota, mesmo assim ela lutava e ao ver os anciões mortos ela tentava abrir caminho até seu pai. "MORTHUR ! PAI!" - Gritava Valquiria, o guardião recuava aos poucos vendo seus amigos cairem, sem pensar duas vezes Morthur se virou e correu em direção a sua filha, a agarrou gritando para que todos deixasem a vila. Poucos sobreviventes, nenhum lar e a visão de uma vila em chamas, Morthur não demonstrava nenhum sentimento vendo aquela cena.

[editar] Capítulo 5 - Luya, um novo começo.

Valquiria e seu pai começaram a viver na floresta, todos os outros tomaram seu propri caminho e a tribo de Jhan era apenas cinzas em suas memórias. 3 anos se passaram, Morthur não tinha omesmo ânimo para caçar e lutar, Valquiria fazia grande parte do trabalho sosinha. O Antigo Guardião não suportava aquela situação, mandou Valquiria para o Oeste onde, disse que iria atrás dos sobreviventes e tentar re-erguer Jhan, a missão dela era buscar ajuda da rainha Patricia. Valquiria viajou rapido em pouco menos de 2 dias estava na porta de Luya. Na cidade ela era uma estranha, usava um vestido antigo e sujo que achou jogado numa taverna no meio do caminho até a cidade. Dormiu no ombro de um nobre cavaleiro que mais tarde se apresentaria como Sigmond. Mas não conseguia uma reunião com Patricia de jeito nenhuma, Valquiria então decidiu ser um deles, um cidadão de Luya, assim poderia ver a rainha. Iacob, esse foi o salvador das esperanças de Valquiria, ela buscava um trabalho e o Guerreiro lhe ofereceu um trabalho na Guarda, no mesmo dia Valquiria viu a Rainha, mas não pode lhe dirigir a palavra, foi designada a ir até Jhan junto dos outros guardas. E para sua surpresa Jhan havia sido re-erguida pelos homens de Luya, uma nova missão lhe foi concedida na mesma hora, Guardar a vazia cidade de Bel-luna, para que um grupo organizador viesse arrumar a cidade. Mas ela ainda era uma barbara, falava pouco e quando falava não agradava a muitos, foi acusada de trair Luyaram, foi ai que mostrou seu gênio de barbaro e apontou os verdadeiros vilões aos berros e algumas vezes na força bruta, oque a levou mais proxima a Rainha que agora a queria como guarda pessoal, em poucos dias de trabalho Valquiria era lider da Guarda e formava um comboio para o povo de Luya se mudar para Bel-Luna. Valquiria bem que tentou achar seu pai, mas um dia um antigo morador de Jhan apareceu em Bel-Luna dando a horrivel noticia de que Valquiria e ele eram os ultimos Barbaros de Jhan. Ela bem que tentou deixar Bal-Luna, mas foi ai que ela percebeu que amava Patricia a cima de tudo e não poderia virar as costas pra ela. Valquiria agora era uma cidadã de Bel-luna.

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