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De Mystical Tales

(Cidades de Helfarr)
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:::- Sintam. - Gritou o homem. - A marcha dos exércitos divinos. O tremor que precede o fim de nossas vidas. Ajoelhem-se aqueles que regozijam a piedade de nossos senhores divinos.
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Infinitum. Apenas energia e espaço puros, o infinito invisível, vazio e imenso. Mas havia algo naquele aparente caos energético. Algo vivo, pulsante, a ignição para algo planejado em meio àquele universo inanimado.
  
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Seu nome era Umbra. Sua existência era pura vontade, e seu corpo era todo o Infinitum. Toda a energia e espaço era parte de Umbra. Mas ele ainda estava só. Fez então, de partes dele mesmo, formas de vida plurais e belas, que ele considerava seus herdeiros.
  
Ninguém sabia ao certo que ele era, ou do que estava falando, a vida continuava a mesma em Luyaran, ou o que sobrou de Luyaran. Os mesmos problemas, os mesmos inimigos, nada além do caos a que todos haviam se acostumado.
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Seus herdeiros, por sua vez, anseavam por matéria, uma forma visível e diferenciada, que expressasse seus desejos e vontades. Assim surgia o primeiro plano de Infinitum, que mais tarde se tornaria Hellfar - O exemplo perfeito da pluralidade. Os deuses então, para a alegria de Umbra, começaram a criar. Criar aquilo que Umbra nunca poderia ter considerado imperfeito. Pois era exatamente a imperfeição que fazia tudo aquilo tão belo.
  
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Planos foram criados, criaturas nasceram e morreram, inteligência foi dada e a magia se tornou a vontade dos deuses em mãos mortais. Mas a inevitabilidade do conflito deturpou o que era belo, e mesmo que Umbra tivesse previsto não podia simplesmente evitá-lo. A guerra era parte do universo.
  
:::- Os infiéis jamais entraram no reino dos deuses. - O homem continuou a gritar diante da casa de trabalhos de Bel-Luna, alguns poucos pararam para assistir o discurso apocalíptico, não pareciam se importar, mas a loucura daquele homem os divertia.
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Então Umbra criou o que chamou de livre arbítrio. Os deuses agora só iriam observar, de longe, como suas criações se portavam num mundo delas. O que veriam pela frente era imprevisível, mas não deixava de ser fascinante. Iriam amar ou odiar? Viver em paz ou em guerra? Construir ou destruir?
  
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O futuro ainda será escrito.
  
- Prepare-se, o sangue fervente de Luna verterá dos céus, livrando-nos dos fracos de espírito, ouçam a batalha. As Luas Irmãs finalmente se digladiam, os deuses descontentes não nos perdoaram.
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:::Incomodados com toda aquela balburdia alguns guardas do Imperador se prontificaram a retirar o louco das ruas, quando se aproximaram o homem sacou de sua adaga, causando o espanto do pÚblico que o ouvia, os guardas se entreolharam, não teriam o menor problema para derrubar aquele baderneiro. Mas a voz rouca daquele homem invadiu o espírito dos guardas, que se hesitaram, dando tempo para que ele terminasse.
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- O que é a Fé? - Perguntou, com sua face oculta sob o capuz roxo. - Apenas a crença religiosa, a confiança de que algo o vigia, protege, ou não, uma das grandes virtudes que guiam a existência humana, ou seja, ela qual for. Aquilo que nos impulsiona a dar um passo, sem saber o que nos espera no horizonte?
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:::Houve uma pequena pausa, naquele momento o discurso inflamado deixou de ser engraçado. Aqueles que se divertiam com a situação sentiram o sangue gelar em suas veias.
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- Pode ser que sim, mas como podemos confirmar algo que pode se manifestar de tantas maneiras diferentes, às vezes no mesmo indivíduo. - Lentamente ele baixou sua adaga. - Provavelmente eu não consiga explicar para vocês, meus bons conterrâneos o que significa a Fé, mas posso lhes afirmar que será a Fé, ou melhor, a falta de Fé, que destruirá o mundo que nós conhecemos.
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:::Todos já haviam ouvido o bastante, prontamente os guardas avançaram sobre o homem, mas num gesto rápido e certeiro o mensageiro de um futuro tão funesto cortou a própria garganta, o povo assistiu, uns horrorizados, outros com prazer, a vida daquele homem esvaecer.
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==Cidades de Helfarr==
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*[[Azyl]]
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*[[Baldus]]
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*[[Caliste]]
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*[[Delmo]]
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*'''[[Drinshan]]'''
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*'''[[Kalesh]]'''
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*[[Kunkrath]]
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*[[Lúmen]]
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*[[Lydien]]
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*[[Myrtoll]]
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*[[Tatius]]
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*[[Telgor]]
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'''NOTA''': [[Drinshan]] e [[Kalesh]] são as principais cidades para a [[ambientação]].
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==Ver Também==
 
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Edição das 23h23min de 29 de março de 2009

Infinitum. Apenas energia e espaço puros, o infinito invisível, vazio e imenso. Mas havia algo naquele aparente caos energético. Algo vivo, pulsante, a ignição para algo planejado em meio àquele universo inanimado.

Seu nome era Umbra. Sua existência era pura vontade, e seu corpo era todo o Infinitum. Toda a energia e espaço era parte de Umbra. Mas ele ainda estava só. Fez então, de partes dele mesmo, formas de vida plurais e belas, que ele considerava seus herdeiros.

Seus herdeiros, por sua vez, anseavam por matéria, uma forma visível e diferenciada, que expressasse seus desejos e vontades. Assim surgia o primeiro plano de Infinitum, que mais tarde se tornaria Hellfar - O exemplo perfeito da pluralidade. Os deuses então, para a alegria de Umbra, começaram a criar. Criar aquilo que Umbra nunca poderia ter considerado imperfeito. Pois era exatamente a imperfeição que fazia tudo aquilo tão belo.

Planos foram criados, criaturas nasceram e morreram, inteligência foi dada e a magia se tornou a vontade dos deuses em mãos mortais. Mas a inevitabilidade do conflito deturpou o que era belo, e mesmo que Umbra tivesse previsto não podia simplesmente evitá-lo. A guerra era parte do universo.

Então Umbra criou o que chamou de livre arbítrio. Os deuses agora só iriam observar, de longe, como suas criações se portavam num mundo delas. O que veriam pela frente era imprevisível, mas não deixava de ser fascinante. Iriam amar ou odiar? Viver em paz ou em guerra? Construir ou destruir?

O futuro ainda será escrito.

Planos do Infinitum
Volund, o berço da civilizaçãoThraniaEtriumInfernoSolAbismoHellfar, nosso larO Infinitum
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