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Mudanças entre as edições de "A Deusa da Justiça"

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== A Deusa da Justiça Vol 1 ==
 
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*fim do primeiro livro*
 
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== A Deusa da Justiça Vol 2 ==
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*esse artigo se refere a um livro, que deve ser encontrado ingame*
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'''Capítulo I'''
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Continuando o estudo, fomos até outra deusa conhecida, Mali. Aí sim tivemos um grande objeto de estudo. É uma deusa que odeia o que é impuro, o que é errado, e pune os impuros com vigor e violência. Um observador normal logo a apontaria como a deusa da Justiça. Esse fervor para punir os inimigos da paz só poderia sair de uma deusa justa. Porém para um guardião, existem outros pontos a serem considerados. Qual a diferença de punição e vingança? Mali não anseia por punição dos impuros, e sim por vingança. É uma deusa puramente emocional, respresenta as coisas simples da vida. A justiça é algo primordial, eterno, pleno, mas não é simples. A vingança, pura, é uma fraqueza que deve ser expurgada. Já a punição é a vingança racional, obriga os pecadores a pagarem pelos seus crimes, independente de quem cometeu ou com quem. Enquanto a vingança precisa de dois sujeitos, a punição não: ela simplesmente considera o crime como feito e uma força de igual intensidade contra aquele que cometeu, não interessando quem seja o agente da Justiça ou a vítima. Mali não poderia ser a deusa da Justiça, já que seus ações se baseavam puramente na emoção.
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'''Capítulo II'''
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Então, finalmente, sobrou apenas uma deusa: Mond. O que frustou os guardiões, já que Mond estava com Abissai. Os seguidores são o reflexo de um deus, e como um povo tão sujo e maligno poderia seguir o deus da Justiça? De imediato, pensamos em desistir do estudo e continuar considerando a Justiça como uma entidade, deixando a Ordem da Falange apática com a religião como sempre foi. Mas os ensinamentos são claros, apatia é morte. Mas deixando os seguidores de lado, deveríamos analisar exatamente o que era Mond. Buscamos então os sacerdotes de Luyaran, que nos deram uma explicação sucinta que devemos frisar: Mond é uma deusa maligna, que considera a raça humana como superior e vive para desfazer aquilo que Luna faz. Apenas isso. Com pitadas de fanatismo, percebemos que talvez Mond fosse algo a mais. Por isso fomos buscar em outras fontes, fora de Luyaran para que pudéssemos ter uma visão mais ampla de tudo.
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'''Capítulo III'''
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Anos de busca e pesquisa, e percebemos que Mond era um pouco diferente do que nos haviam dito. Mond é uma deusa misteriosa, que prefere ficar a margem dos outros deuses. Exige um culto fanático, onde todos devem seguí-la fielmente. Acredita realmente que a raça humana é superior as outras raças, e que as outras devem ser dominadas. A primeira vista, ela nunca poderia ser a deusa da Ordem e da Justiça.
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*fim do segundo livro*
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== A Deusa da Justiça Vol 3 ==
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*esse artigo se refere a um livro, que deve ser encontrado ingame*
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'''Capítulo I'''
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A busca parecia acabada. Mond não poderia ser a deusa da Justiça de forma alguma, era apenas uma deusa maligna que não se deferenciava muito dos demônios. Porém Thengill Rhodull, nosso avatar, não se deu por vencido e se propôs a interpretar os ensinamentos de Mond. Com bastante cautela, claro, pois o culto à Mond era proibido dem Luyaran, por motivos óbvios. Porém os motivos não era válidos para os Guardiões, pois o conhecimento não pode ser censurado. Eles precisavam saber bem com o que lidavam, pois na pior da hipóteses Mond era inimiga deles. E como inimiga, deveriam conhecê-la.
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'''Capítulo II'''
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O primeiro passo foi pegar todas as características de Mond que foram obtidas para que se pudesse fazer uma análise crítica. A análise, em texto integral, será colocada a frente, no relatório final feito pelo avatar:
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"Em alguns anos de busca sobre Mond, atravessamos Volund em busca de escrituras. No final, conseguimos isso, que foi interpretado à vista da Justiça por mim, Thengill Rhodull. Mesmo que seja minha visão pessoal, tentei ao máximo fugir disso, e fazer uma análise imparcial.
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''"Mond é uma deusa misteriosa, que prefere ficar a margem dos outros deuses"'' - Isso bate com nosso conceito de Justiça. A Justiça não se vangloria, não procura glória com outros, apenas consigo mesma. Basicamente é isso que os Guardiões fazem a mais de 100 anos: permanecem as margens, consertando aquilo que deve ser consertado.
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''"Exige um culto fanático, onde todos devem seguí-la fielmente"'' - Não podemos confundir fanatismo com fidelidade. Porém ambos os termos são iguais, quando se segue algo pleno com a Justiça. Não é questão de fanatismo, é questão de perseguir o que é certo, no caso a Justiça. É aquele que é atunado com a Justiça, é fiel, pois fidelidade é honra e valor. Logo, o fanatismo pela Justiça é fidelidade, e totalmente compreensível e NECESSÁRIO. Quem é justo deve ser SEMPRE justo, e nunca se desviar da Justiça pois assim estará saindo do caminho da virtude.
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"Acredita realmente que a raça humana é superior as outras raças, e que as outras devem ser dominadas" - Essa passagem é mais complicada, mas ao mesmo tempo compreensível. Os humanos são os Únicos que seguem Mond fielmente. E assim como os guardiões, que são superiores aos homens comuns por serem plenamente justos, é natural que a deusa considere superiores aqueles que a seguem. E as outras raças? Bem, elfos e anões, apesar de serem amigáveis, são orgulhosos e egoístas. Nunca poderão ser plenamente justos, já que sua noção de Justiça esbarra no seu ego profundo e na sua ânsia de serem superiores. E mesmo que os humanos sejam menos disciplinados, tenham menos tempo de vida, e talvez sejam física e mentalmente superiores, que explicação temos pelo fato dos humanos dominarem Volund? Comentários sobre outras raças, como drows, orcs, homens lagarto, homens ratos e outros são completamente dispensáveis, por motivos óbios.
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O que vemos então senhores, é que Mond possui uma atunada noção de ordem e justiça, e como nós, acha que a Justiça deve ser aplicada à qualquer custo, pois só ela é plena. Mesmo não dando um conclusão final, dizendo se ela É ou NÃO a deusa da Justiça, deixo essa análise para que possamos em conselho oficial da Ordem da Falange analisar essa possibilidade. Até agora, apesar de tudo, é nossa aposta mais segura."
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'''Capítulo III'''
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A análise do avatar foi um choque para todos. Independente da conclusão do conselho, Mond foi mal interpretada e era abominada sem motivo. O conselho então foi montado, e tudo foi minunciosamente discutido. Depois de dias de conselho, chegou ao seguinte ponto: "Mond tenta desfazer tudo aquilo que Luna constrói". Destruição não é um conceito exatamente coerente com Ordem e Justiça. Mas a pergunta, de fato, é: O que Luna constrói? O que Luna faz para que Mond tente desfazer? E foi isso que mais assustou os guardiões. Luna é uma deusa da morte. Reanima os mortos, e isso desafia de forma gritante a ordem primordial da vida, onde a morte é natural e necessária. Busca o caos para seus inimigos, e um deus da Justiça buscaria na verdade é a ordem para eles, para que eles se juntem na caminhada para a paz. Possui poderes na noite, e sua lua vermelha traz todo tipo de abominações à tona, ameaçando os homens de bem. E seu Único objetivo é vencer Mond, e pra isso tenta abertamente destruir seus cultos e seguidores, enquanto Mond apenas mantém um efeito misterioso e de fundo. A conclusão, que pode ser aterradora, é que Luna que é uma deusa maligna, enquanto Mond, a deusa da Justiça e da Ordem, tenta se proteger, desfazendo o caos que a deusa vermelha traz ao mundo.
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'''Capítulo Final'''
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Não é intenção da Ordem da Falange se tornar um culto aberto de Mond, mas sim de cultuar Mond com a deusa de tudo aquilo que a Ordem prega. Guerras religiosas são irracionais, e assim como Mond prega, ficaremos excusos disso e se depender dos guardiões ninguém nunca descobrirá que nossa deusa é Mond. Até porque se descobrirem, podem tentar nos destruir, e assim como nossa deusa, iremos nos defender com todo o nosso poder, e muito sangue será derramado. Esse livro deverá ficar nas bibliotecas mais secretas da Ordem, e apenas 2 cópias de cada um deles será feita. Uma delas ficará no santuário e a outra ficará na jurisdição dos guardiões. Aos poucos mostraremos ao povo quem realmente Mond é, ao mesmo tempo mostrando quem Luna realmente é, uma deusa que traz o caos e destrói tudo aquilo que a Ordem e a Justiça representa.
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*fim do terceiro livro*

Edição das 21h47min de 16 de fevereiro de 2009

A Deusa da Justiça Vol 1

  • esse artigo se refere a um livro, que deve ser encontrado ingame*

***Nota Inicial***

Esse estudo foi conduzido pela Ordem da Falange, e esse livro, se encontrado fora do domínio dos Guardiões, deve ser devolvido SEM ser lido. A punição será severa para aqueles que forem contra essa lei. O estudo foi dividido em 3 livros, que foram dados a 3 membros da ordem para que seja guardado até que seja concluído, para depois ser divulgado. O primeiro livro foi dado a Thengill Rhodull, atual avatar da Ordem. Os outros dois para dois dos paladinos da Ordem, Bjorn Sumar e Frekisut Ulfr. Caso algo aconteça com algum deles, os livros devem ser reunidos para que toda a informação seja completada.

Capítulo I

A justiça... tão bela Justiça, entidade máxima desse mundo, e de todo o universo. A Ordem da Falange, desde o princípio, tentou se manter neutra no que diz respeito a deuses. Os deuses, mesmo que importantes e maravilhosos, não satisfaziam exatamente o conceito de Justiça. Por muito tempo, apenas se considerou a Justiça como uma entidade, algo ainda superior, porém sem forma. Algo que era intríseco de todos, mesmos dos deuses, e aquele que se mostrava alinhado com a Justiça poderia ser cultuado. Mas mesmo assim, era possível que a Justiça fosse jurisdição de um deus, e por isso os sábios da Ordem estudavam incessantemente para descobrir qual era o deus da Justiça e da Ordem.

Capítulo II

Mas qual seria o deus da Justiça? A primeira escolha, claramente, seria Átila. Átila, o deus da guerra, se mostrava alguém honrado, e normalmente honra está diretamente associado com a Justiça (assim como todas as virtudes primordiais). Mas havia algo errado. Átila era sedento por sangue. A Justiça não é assim. Ela anseia por pagamentos de crimes, mas que crime cometeu seu inimigo? Átila desconsidera isso, e em alguns casos dá a sua dádiva ao lado vencedor, mesmo que esse não seja o justo. Além disso apoia o derramamento de sangue daquele que luta, se este for valoroso. Mas não devem os guerreiros valorosos conseguir a honra de outra forma? Por isso, Átila não podia ser o deus da Justiça. E seu apoio as hordas caóticas de bárbaros, desafiava o conceito de Ordem, totalmente derivado da Justiça.

Capítulo III

Então seria esse Luna? Luna, de longe, é a deusa mais complexa. Mistura conceitos de morte, sangue a benevolência. Porém algo da natureza de Luna a deixava atunada com a Justiça, pois busca a Ordem daqueles que a seguem. Isso, indiscutivelmente a torna uma deusa justa. Porém a Justiça não é local, é completa, plena e está em todos os lugares. Como o deus da Justiça pode querer o caos? Mesmo que para seus inimigos? Concluiu-se então que Luna não passava de uma deusa egoísta, e que sua Justiça não era plena. Apenas usava da Justiça como meio de se mostrar benevolente, levando as massas a fazerem o que ela queria. Não, Luna NÃO é a deusa da Justiça.

  • fim do primeiro livro*

A Deusa da Justiça Vol 2

  • esse artigo se refere a um livro, que deve ser encontrado ingame*

Capítulo I

Continuando o estudo, fomos até outra deusa conhecida, Mali. Aí sim tivemos um grande objeto de estudo. É uma deusa que odeia o que é impuro, o que é errado, e pune os impuros com vigor e violência. Um observador normal logo a apontaria como a deusa da Justiça. Esse fervor para punir os inimigos da paz só poderia sair de uma deusa justa. Porém para um guardião, existem outros pontos a serem considerados. Qual a diferença de punição e vingança? Mali não anseia por punição dos impuros, e sim por vingança. É uma deusa puramente emocional, respresenta as coisas simples da vida. A justiça é algo primordial, eterno, pleno, mas não é simples. A vingança, pura, é uma fraqueza que deve ser expurgada. Já a punição é a vingança racional, obriga os pecadores a pagarem pelos seus crimes, independente de quem cometeu ou com quem. Enquanto a vingança precisa de dois sujeitos, a punição não: ela simplesmente considera o crime como feito e uma força de igual intensidade contra aquele que cometeu, não interessando quem seja o agente da Justiça ou a vítima. Mali não poderia ser a deusa da Justiça, já que seus ações se baseavam puramente na emoção.

Capítulo II

Então, finalmente, sobrou apenas uma deusa: Mond. O que frustou os guardiões, já que Mond estava com Abissai. Os seguidores são o reflexo de um deus, e como um povo tão sujo e maligno poderia seguir o deus da Justiça? De imediato, pensamos em desistir do estudo e continuar considerando a Justiça como uma entidade, deixando a Ordem da Falange apática com a religião como sempre foi. Mas os ensinamentos são claros, apatia é morte. Mas deixando os seguidores de lado, deveríamos analisar exatamente o que era Mond. Buscamos então os sacerdotes de Luyaran, que nos deram uma explicação sucinta que devemos frisar: Mond é uma deusa maligna, que considera a raça humana como superior e vive para desfazer aquilo que Luna faz. Apenas isso. Com pitadas de fanatismo, percebemos que talvez Mond fosse algo a mais. Por isso fomos buscar em outras fontes, fora de Luyaran para que pudéssemos ter uma visão mais ampla de tudo.

Capítulo III

Anos de busca e pesquisa, e percebemos que Mond era um pouco diferente do que nos haviam dito. Mond é uma deusa misteriosa, que prefere ficar a margem dos outros deuses. Exige um culto fanático, onde todos devem seguí-la fielmente. Acredita realmente que a raça humana é superior as outras raças, e que as outras devem ser dominadas. A primeira vista, ela nunca poderia ser a deusa da Ordem e da Justiça.

  • fim do segundo livro*

A Deusa da Justiça Vol 3

  • esse artigo se refere a um livro, que deve ser encontrado ingame*

Capítulo I

A busca parecia acabada. Mond não poderia ser a deusa da Justiça de forma alguma, era apenas uma deusa maligna que não se deferenciava muito dos demônios. Porém Thengill Rhodull, nosso avatar, não se deu por vencido e se propôs a interpretar os ensinamentos de Mond. Com bastante cautela, claro, pois o culto à Mond era proibido dem Luyaran, por motivos óbvios. Porém os motivos não era válidos para os Guardiões, pois o conhecimento não pode ser censurado. Eles precisavam saber bem com o que lidavam, pois na pior da hipóteses Mond era inimiga deles. E como inimiga, deveriam conhecê-la.

Capítulo II

O primeiro passo foi pegar todas as características de Mond que foram obtidas para que se pudesse fazer uma análise crítica. A análise, em texto integral, será colocada a frente, no relatório final feito pelo avatar:

"Em alguns anos de busca sobre Mond, atravessamos Volund em busca de escrituras. No final, conseguimos isso, que foi interpretado à vista da Justiça por mim, Thengill Rhodull. Mesmo que seja minha visão pessoal, tentei ao máximo fugir disso, e fazer uma análise imparcial. "Mond é uma deusa misteriosa, que prefere ficar a margem dos outros deuses" - Isso bate com nosso conceito de Justiça. A Justiça não se vangloria, não procura glória com outros, apenas consigo mesma. Basicamente é isso que os Guardiões fazem a mais de 100 anos: permanecem as margens, consertando aquilo que deve ser consertado. "Exige um culto fanático, onde todos devem seguí-la fielmente" - Não podemos confundir fanatismo com fidelidade. Porém ambos os termos são iguais, quando se segue algo pleno com a Justiça. Não é questão de fanatismo, é questão de perseguir o que é certo, no caso a Justiça. É aquele que é atunado com a Justiça, é fiel, pois fidelidade é honra e valor. Logo, o fanatismo pela Justiça é fidelidade, e totalmente compreensível e NECESSÁRIO. Quem é justo deve ser SEMPRE justo, e nunca se desviar da Justiça pois assim estará saindo do caminho da virtude. "Acredita realmente que a raça humana é superior as outras raças, e que as outras devem ser dominadas" - Essa passagem é mais complicada, mas ao mesmo tempo compreensível. Os humanos são os Únicos que seguem Mond fielmente. E assim como os guardiões, que são superiores aos homens comuns por serem plenamente justos, é natural que a deusa considere superiores aqueles que a seguem. E as outras raças? Bem, elfos e anões, apesar de serem amigáveis, são orgulhosos e egoístas. Nunca poderão ser plenamente justos, já que sua noção de Justiça esbarra no seu ego profundo e na sua ânsia de serem superiores. E mesmo que os humanos sejam menos disciplinados, tenham menos tempo de vida, e talvez sejam física e mentalmente superiores, que explicação temos pelo fato dos humanos dominarem Volund? Comentários sobre outras raças, como drows, orcs, homens lagarto, homens ratos e outros são completamente dispensáveis, por motivos óbios. O que vemos então senhores, é que Mond possui uma atunada noção de ordem e justiça, e como nós, acha que a Justiça deve ser aplicada à qualquer custo, pois só ela é plena. Mesmo não dando um conclusão final, dizendo se ela É ou NÃO a deusa da Justiça, deixo essa análise para que possamos em conselho oficial da Ordem da Falange analisar essa possibilidade. Até agora, apesar de tudo, é nossa aposta mais segura."


Capítulo III

A análise do avatar foi um choque para todos. Independente da conclusão do conselho, Mond foi mal interpretada e era abominada sem motivo. O conselho então foi montado, e tudo foi minunciosamente discutido. Depois de dias de conselho, chegou ao seguinte ponto: "Mond tenta desfazer tudo aquilo que Luna constrói". Destruição não é um conceito exatamente coerente com Ordem e Justiça. Mas a pergunta, de fato, é: O que Luna constrói? O que Luna faz para que Mond tente desfazer? E foi isso que mais assustou os guardiões. Luna é uma deusa da morte. Reanima os mortos, e isso desafia de forma gritante a ordem primordial da vida, onde a morte é natural e necessária. Busca o caos para seus inimigos, e um deus da Justiça buscaria na verdade é a ordem para eles, para que eles se juntem na caminhada para a paz. Possui poderes na noite, e sua lua vermelha traz todo tipo de abominações à tona, ameaçando os homens de bem. E seu Único objetivo é vencer Mond, e pra isso tenta abertamente destruir seus cultos e seguidores, enquanto Mond apenas mantém um efeito misterioso e de fundo. A conclusão, que pode ser aterradora, é que Luna que é uma deusa maligna, enquanto Mond, a deusa da Justiça e da Ordem, tenta se proteger, desfazendo o caos que a deusa vermelha traz ao mundo.

Capítulo Final

Não é intenção da Ordem da Falange se tornar um culto aberto de Mond, mas sim de cultuar Mond com a deusa de tudo aquilo que a Ordem prega. Guerras religiosas são irracionais, e assim como Mond prega, ficaremos excusos disso e se depender dos guardiões ninguém nunca descobrirá que nossa deusa é Mond. Até porque se descobrirem, podem tentar nos destruir, e assim como nossa deusa, iremos nos defender com todo o nosso poder, e muito sangue será derramado. Esse livro deverá ficar nas bibliotecas mais secretas da Ordem, e apenas 2 cópias de cada um deles será feita. Uma delas ficará no santuário e a outra ficará na jurisdição dos guardiões. Aos poucos mostraremos ao povo quem realmente Mond é, ao mesmo tempo mostrando quem Luna realmente é, uma deusa que traz o caos e destrói tudo aquilo que a Ordem e a Justiça representa.

  • fim do terceiro livro*
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