Mudanças entre as edições de "Tlaloc"
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}}Tlaloc, um ambicioso mago necromante envelhecia. | }}Tlaloc, um ambicioso mago necromante envelhecia. | ||
Preocupava-se muito com seus estudos e não queria morrer sem deixar aos seus discípulos seus conhecimentos e teses já terminadas. Então passou a estudar uma forma de morrer sem que o Mana deixasse seu corpo. Assim podia passar a eternidade estudando. | Preocupava-se muito com seus estudos e não queria morrer sem deixar aos seus discípulos seus conhecimentos e teses já terminadas. Então passou a estudar uma forma de morrer sem que o Mana deixasse seu corpo. Assim podia passar a eternidade estudando. | ||
− | Numa tarde em sua câmara mortuária favorita descobriu uma mistura que poderia lhe valer a | + | Numa tarde em sua câmara mortuária favorita descobriu uma mistura que poderia lhe valer a imortalidade. Ele a batizou de Formula 21. |
Dias depois disto, seus discípulos notaram que Tlaloc estava muito pálido, enrugado e que juntava moscas. Sua voz ficava cada vez mais grave e fantasmagórica. Tlaloc havia morrido, mas seu corpo não perdeu a animação e sua mente não se desligou da carne. | Dias depois disto, seus discípulos notaram que Tlaloc estava muito pálido, enrugado e que juntava moscas. Sua voz ficava cada vez mais grave e fantasmagórica. Tlaloc havia morrido, mas seu corpo não perdeu a animação e sua mente não se desligou da carne. | ||
Putrefou, estudou mais, adquiriu poder e acabou se tornando algo que muitos considerariam como uma aberração. Mas, para ele, era um novo estágio de existência. Ou melhor, não existência. Algo superior, o ápice da magia negra. | Putrefou, estudou mais, adquiriu poder e acabou se tornando algo que muitos considerariam como uma aberração. Mas, para ele, era um novo estágio de existência. Ou melhor, não existência. Algo superior, o ápice da magia negra. | ||
Tlaloc sempre teve em muito boas contas seus discípulos. Vivia por eles, morreu por eles e permaneceu vivo - pelo menos a sua maneira - pelos seus discípulos. Suas pesquisas continuaram e ele continuou a alimentar as mente dos necromantes mais novos. Muitos o temiam ou o admiravam, e todos tinham certeza que ele era uma fonte de conhecimento quase infinita, ao menos nas artes das trevas. | Tlaloc sempre teve em muito boas contas seus discípulos. Vivia por eles, morreu por eles e permaneceu vivo - pelo menos a sua maneira - pelos seus discípulos. Suas pesquisas continuaram e ele continuou a alimentar as mente dos necromantes mais novos. Muitos o temiam ou o admiravam, e todos tinham certeza que ele era uma fonte de conhecimento quase infinita, ao menos nas artes das trevas. | ||
− | Porém, suas | + | Porém, suas experiências demandaram de cada vez mais reagentes, cada vez mais raros. Suas expedições iam ficando mais mortais, e muitos dos seus sÚditos não retornavam vivos delas. Para Tlaloc, isso não era importante, porque ele sabia apreciar a morte. |
Mas aos poucos, pelo medo ou pela morte, seus aprendizes foram diminuindo. | Mas aos poucos, pelo medo ou pela morte, seus aprendizes foram diminuindo. | ||
Os que o conheceram de perto e sobreviveram costumam falar dele não como uma criatura má, mas sim indiferente. Faz qualquer coisa para alcançar seus objetivos, e tem uma visão particular da vida, considerando-a algo inferior. | Os que o conheceram de perto e sobreviveram costumam falar dele não como uma criatura má, mas sim indiferente. Faz qualquer coisa para alcançar seus objetivos, e tem uma visão particular da vida, considerando-a algo inferior. | ||
Sua ganância vem do conhecimento, e não do dinheiro. Na verdade, Tlaloc é tão antigo que já não se prende mais a bens materiais, apenas a coisas que possuam Éter, o poder arcano. | Sua ganância vem do conhecimento, e não do dinheiro. Na verdade, Tlaloc é tão antigo que já não se prende mais a bens materiais, apenas a coisas que possuam Éter, o poder arcano. | ||
− | Nos Últimos | + | Nos Últimos 200 anos, Tlaloc e seus discípulos começaram a ser caçados por comunidades humanas, algumas barbaricas que temiam o retorno a morte, outras inteligentes e que sabiam a ameaça que ele representava ao seu modo de vida. |
− | Fora então se exilar em Marduk, alimentando monstros no local para manter as pessoas longes. Permaneceu lá por | + | Fora então se exilar em [[Marduk]], alimentando e criando monstros no local para manter as pessoas longes. Permaneceu lá por algumas gerações, sem ser incomodado pelo mundo exterior |
− | Mas o tempo passou | + | Mas o tempo passou como sempre faz, e os Luyaranos se estabeleceram nas imediações. Logo chegou aos ouvidos dos novos e bravos habitantes da pequena cidade de Luya que um Liche residia na antiga mina apinhada de tesouros e veios minerais valiosos. Mais uma vez, Tlaloc fora ameaçado. Poucos anos depois, mudou-se para as catacumbas do cemitério de [[Luya]], próximo as terras élficas. |
− | Recentes livros e anotações, recolhidas por aventureiros que invadiram seus domínios, mostram | + | Recentes livros e anotações, recolhidas por aventureiros que invadiram seus domínios, mostram certo interesse peculiar na raça Elfica, que sofre ataques constantes das hordas de mortos do Liche. |
− | Tlaloc foi uma figura importante na Noite Mais Sombria, que redefiniu os rumos da humanidade e do reino de Luyaran. Com uma enorme legião de mortos e outros aliados, foi capaz de exilar as forças humanas na cidade de Bel-Luna. Os motivos da participação de sua participação no massacre ainda são misteriosos, mas nos cinco anos que se passaram de lá para cá, ele se tornou uma das figuras mais temidas e odiadas. | + | Tlaloc foi uma figura importante na [[Noite Mais Sombria]], que redefiniu os rumos da humanidade e do reino de Luyaran. Com uma enorme legião de mortos e outros aliados, foi capaz de exilar as forças humanas na cidade de Bel-Luna. Os motivos da participação de sua participação no massacre ainda são misteriosos, mas nos cinco anos que se passaram de lá para cá, ele se tornou uma das figuras mais temidas e odiadas. |
− | Existem relatos de guerreiros élficos e humanos que foram | + | Existem relatos de guerreiros élficos e humanos que foram capazes de derrotar e até destruir seu corpo, formado por ossos e carne podre. Ainda assim, Tlaloc parece retornar a cada nova noite que cai. |
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Edição das 03h23min de 18 de maio de 2008
Personagem | |
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Características | |
Nome: | Tlaloc |
Idade: | mais de 300 anos |
Peso: | 15kg |
Cabelos: | caíram |
Olhos: | apodreceram |
Obs: | Ambicioso esqueleto coberto por um manto velho. |
Tlaloc, um ambicioso mago necromante envelhecia. Preocupava-se muito com seus estudos e não queria morrer sem deixar aos seus discípulos seus conhecimentos e teses já terminadas. Então passou a estudar uma forma de morrer sem que o Mana deixasse seu corpo. Assim podia passar a eternidade estudando. Numa tarde em sua câmara mortuária favorita descobriu uma mistura que poderia lhe valer a imortalidade. Ele a batizou de Formula 21. Dias depois disto, seus discípulos notaram que Tlaloc estava muito pálido, enrugado e que juntava moscas. Sua voz ficava cada vez mais grave e fantasmagórica. Tlaloc havia morrido, mas seu corpo não perdeu a animação e sua mente não se desligou da carne. Putrefou, estudou mais, adquiriu poder e acabou se tornando algo que muitos considerariam como uma aberração. Mas, para ele, era um novo estágio de existência. Ou melhor, não existência. Algo superior, o ápice da magia negra. Tlaloc sempre teve em muito boas contas seus discípulos. Vivia por eles, morreu por eles e permaneceu vivo - pelo menos a sua maneira - pelos seus discípulos. Suas pesquisas continuaram e ele continuou a alimentar as mente dos necromantes mais novos. Muitos o temiam ou o admiravam, e todos tinham certeza que ele era uma fonte de conhecimento quase infinita, ao menos nas artes das trevas. Porém, suas experiências demandaram de cada vez mais reagentes, cada vez mais raros. Suas expedições iam ficando mais mortais, e muitos dos seus sÚditos não retornavam vivos delas. Para Tlaloc, isso não era importante, porque ele sabia apreciar a morte. Mas aos poucos, pelo medo ou pela morte, seus aprendizes foram diminuindo. Os que o conheceram de perto e sobreviveram costumam falar dele não como uma criatura má, mas sim indiferente. Faz qualquer coisa para alcançar seus objetivos, e tem uma visão particular da vida, considerando-a algo inferior. Sua ganância vem do conhecimento, e não do dinheiro. Na verdade, Tlaloc é tão antigo que já não se prende mais a bens materiais, apenas a coisas que possuam Éter, o poder arcano. Nos Últimos 200 anos, Tlaloc e seus discípulos começaram a ser caçados por comunidades humanas, algumas barbaricas que temiam o retorno a morte, outras inteligentes e que sabiam a ameaça que ele representava ao seu modo de vida. Fora então se exilar em Marduk, alimentando e criando monstros no local para manter as pessoas longes. Permaneceu lá por algumas gerações, sem ser incomodado pelo mundo exterior Mas o tempo passou como sempre faz, e os Luyaranos se estabeleceram nas imediações. Logo chegou aos ouvidos dos novos e bravos habitantes da pequena cidade de Luya que um Liche residia na antiga mina apinhada de tesouros e veios minerais valiosos. Mais uma vez, Tlaloc fora ameaçado. Poucos anos depois, mudou-se para as catacumbas do cemitério de Luya, próximo as terras élficas. Recentes livros e anotações, recolhidas por aventureiros que invadiram seus domínios, mostram certo interesse peculiar na raça Elfica, que sofre ataques constantes das hordas de mortos do Liche. Tlaloc foi uma figura importante na Noite Mais Sombria, que redefiniu os rumos da humanidade e do reino de Luyaran. Com uma enorme legião de mortos e outros aliados, foi capaz de exilar as forças humanas na cidade de Bel-Luna. Os motivos da participação de sua participação no massacre ainda são misteriosos, mas nos cinco anos que se passaram de lá para cá, ele se tornou uma das figuras mais temidas e odiadas. Existem relatos de guerreiros élficos e humanos que foram capazes de derrotar e até destruir seu corpo, formado por ossos e carne podre. Ainda assim, Tlaloc parece retornar a cada nova noite que cai.