Abrigo de Balvaresh
De Mystical Tales
Artigo sobre um Local
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569 - Lúmenor constrói o Abrigo de Balvaresh para servir de refúgio no caso de suposta queda do Reino.
O Abrigo de Balvaresh é um imponente forte na porção final das Montanhas Rubras, fazendo fronteira entre Jathiir e Silatorm. Por anos resistiu ao cerco de Nephil e formou um povo forte entre seus muros.
Conteúdo |
Origem
Antes apenas uma passagem nas Montanhas Rubras, chamada Passagem de Balvaresh, depois um poderoso abrigo dos lumenorianos.
Sua liderança era originalmente pertencida ao Rei de Lúmen, mas este raras vezes sentou no trono do Abrigo. Os nobres cavaleiros que mantinham o local seguro formaram a classe que hoje é considerada a nobreza regencial da cidade.
A partir de 645, com a primeira queda em Kalesh, o Abrigo tornou-se mais populado, com a imigração de refugiados de Kalesh e dos sobreviventes de Lúmenor. Estes foram bem aceitos nas fileiras de cavaleiros do grande Abrigo. O regente da época foi Durghor Lavius, Lorde do Abrigo de Balvaresh, que tomou controle do Muro Negro.
Sucederam-se periódos de conflitos com Al'kadins e Nephilianos, até que em meados de 792 começa a surgir uma grande onda de imigrantes de Kalesh, que fugiam da grande praga. Com isso inicia-se um período de ligeiro progresso, com a morada de alguns cidadãos fora dos portões do Abrigo e abertura de um estreito contato com Drinshan e seu guardião, Devan Espada Dourada.
Os homens de Balvaresh se consideram os próprios herdeiros de Lúmenor, portadores do sangue real, embora o sentimento de fraternidade e união com estrangeiros seja grande por conta das diversas batalhas que lutaram lado a lado.
O Forte e Sua Organização
Atualmente o Senhor do Forte é um velho cavaleiro de Lúmen chamado Arwald Lavius, que toma as decisões da cidade com uma assembléia local de cidadãos(em casos de maior periculosidade) e com seus dois conselheiros: o mago Aresius e o Capitão dos Cavaleiros, sucessor do trono e também sobrinho de Arwald, Jonell Lavius Meredor. A senhora da cidade é a quase nunca vista Meredith Lavius.
O forte possui fronteiras limitadas e exige o cuidado de todos os viajantes, desaprovando a entrada de aventureiros durante os períodos mais altos da noite. Possui um código de leis baseado nas condutas de Lúmenor chamado Código de Leis de Balvaresh.
A região sul do forte é a mais aconselhada para plantio, sendo um vasto território de campinas verdejantes. O norte é proximo do Muro Negro, bloqueio efetivo contruído pelas forças de Nephil. É portanto temida e desaconselhada a travessia da região, principalmente em pouco número, mesmo que o muro esteja sob controle do povo de Balvaresh atualmente.
Também ao norte pode ser encontrado o Monte do Templo, cujo interior foi escavado e moldado para servir como um templo geral.
As relações com Drinshan são quase afetivas, senão um tanto receosas e improdutivas devido ao medo da população em manter rotas de comércio.
O Abrigo serve como transição mais segura entre Jathiir e Silatorm, já que as porções ao leste das Montanhas Rubras oferecem perigo real mesmo aos aventureiros de maior preparo.
O culto a Jat foi suspenso e proibido depois de problemas com Al'kadins, tradicionais cultistas do deus.
O Abrigo tem, como seu Santo Patrono, O Apóstolo.
Características da População
Os nativos de Balvaresh se consideram nobres e fortes. A família e o sangue é importante, assim como a fé e a honra. São comunicativos e parecem até mesmo vigiar a vida dos outros, o que para estrangeiros pode soar ofensivo. Adoram o diálogo, e a honra de viver em uma fortificação que jamais caiu para nenhum ataque de Nephil é o tesouro máximo dos cidadãos do abrigo. Os nativos se chamam de Lumenorianos e clamam o orgulho de ter em suas veias o sangue nobre de Lúmenor.
Além dos nativos, há os descendentes de Kaleshitas, que já se consideram como os nativos, mas não são considerados nobres(embora sejam cidadãos). Pode-se encontrar também anões do Clã do Martelo de Pedra, que são muito orgulhosos e de pulso firme.
Todos os cidadãos, nobres ou não, gabam-se pela honra de morar na fortaleza. São ligeiramente desconfiados dos vindos de Drinshan, e de postura repulsiva a qualquer Al'kadin(Os Al'kadins já enviaram inúmeros espiões, com intuito de tomar a cidade no passado.).
Também são pessoas sérias, com espírito guerreiro e disposição para o trabalho, em maioria são muito ordeiros.
O povo de Balvaresh queima seus mortos, para evitar que os cadáveres de sua população sejam violados pela necromancia. Esse costume já possui mais de um século. O rito da cremação é conhecido como "Rito do Fogo Sagrado de Melian", que assegura a passagem das almas. Dos mortos apenas restam urnas com cinzas.
Economia
A grande vantagem de Balvaresh são suas produtivas minas, onde se encontram metais de uso comum, além de carvão e cinzas de enxofre. Sua madeira não é tão boa, mas possuem um suprimento relativo e madeira útil pra fazer móveis e artefatos de uso comum.
Seus campos são produtivos, o que facilita a agricultura e alquimia, que é suprida com reagentes com excessão das famigeradas pérolas negras, que são raras na região.
Balvaresh também sofre da escassez de óleo, que tem que comprar de Drinshan.